Falta medicação há mais de 15 dias no Case
Cotidiano 17/10/2012 11h11 |Por Elisângela Valença
Há mais de quinze dias, a insulina Lispro está em falta no Centro de Atenção à Saúde (Case), unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ela faz parte dos chamados medicamentos excepcionais, com alto custo e que são usados em tratamento contínuo de doenças crônicas. Uma caneta, como é chamado o aplicador da insulina, custa em média R$ 100 e um usuário necessita, em média, de três canetas de insulina.
Segundo uma usuária do Case, que pediu para não ser identificada, os custos com medicação para um diabético giram em torno dos quinhentos reais, podendo passar dos oitocentos, a depender da medicação. “Quando falta medicação, acabo gastando cerca de R$ 500 por mês. Isso é um baque no orçamento familiar”, disse ela.
Helena Almeida, diabética e também usuária do Case, disse que realmente, algumas vezes, faltam medicamentos na unidade. “Quando isso acontece, volto na minha médica e ela refaz o relatório com o nome da medicação disponível no Case”, disse a aposentada. Para ser um usuário do Case, o paciente preenche toda uma documentação e faz um cadastro na unidade.
Apesar destas saídas, o questionamento que fica é com relação aos usuários de baixa renda. “Graças a Deus, quando falta no Case, ainda consigo dar um jeito, aperto o orçamento e consigo comprar. Como fica quem não tem condições financeiras para suprir esta falta? E é um medicamento que não pode faltar”, questiona a usuária que não quis ser identificada. “Infelizmente, não se pode fugir destes trâmites burocráticos, mas e quem não tem condições de voltar ao médico? Quem é de baixa renda, que vem do interior apenas com o dinheiro contado para vir ao Case pegar o medicamento e voltar para casa?”, acrescenta.
A coordenadora do Case, Ortência Cavalcante, esclarece que os pacientes em uso da ‘Lispro’ não estão desassistidos, pois há disponibilidade da insulina ‘Aspart’, que faz a substituição. "Inclusive, já enviamos carta aos médicos assistentes informando essa disponibilidade e, consequentemente, a prescrição do medicamento alternativo ao ‘Lispro’", afirma.


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