Por Sílvio Oliveira

Familiares de Maria Givaneide Travassos não pretendem entrar na Justiça

O sepultamento da cuidadora de idoso Maria Givaneide Travassos (44) aconteceu nesta sexta-feira (04), no cemitério São João Batista. Maria Travassos faleceu de complicações, por conta de um derrame cerebral e problemas cardíacos no Hospital de Urgência de Sergipe, nesta sexta-feira (03). O fato é que ela precisou realizar um exame de urgência e não foi feito porque um dos elevadores que interligam a ala amarela à sala de exames estava sem funcionar.

No sepultamento, o irmão Giovane Travassos, (foto) disse que na sexta-feira (28) Maria Travassos entrou na unidade hospitalar e ficou internada na área vermelha. Como o caso se complicou, passou para a área amarela (área de risco). “Foi preciso de um exame para saber a evolução dos medicamentos. Tomamos conhecimento há três dias que o elevador estava quebrado e que não conseguia levar os pacientes para fazerem o exame. Eu não sei se a realização do exame traria a vida, mas contribuiu bastante. E que a situação se transformou para a família em insatisfação. Não reclamamos dos abnegados da equipe. Todos eles trabalham muito, mas reclamamos pela falta de condições”, afirma.

Giovane Travassos destaca que a família não quer procurar justiça, nem vai entrar com um processo contra a direção da Fundação Hospitalar de Saúde, porém, quer que se tome providências em relação às condições de funcionamento do Huse, até porque, segundo ele, outras pessoas podem passar pelo mesmo sofrimento. “Estaríamos muito mais satisfeitos se fosse realizado o exame. Não sei se ela estaria viva, mas tinha uma ideia do que estava acontecendo. Ontem estava dando entrevista com minha irmã no hospital, hoje ela esta morta”, ressalta.