Por Silvio Oliveira

Feira de adoção de animais mostra que lugar de bicho não é na rua

Cães abandonos nas ruas, gatos com problemas de saúde também deixados por seus donos. Essa é realidade vista em centros urbanos quando criadores e entidades públicas colocam o cuidado e a preocupação com os animais em segundo plano. Para minimizar a situação, organizações não-governamentais de Sergipe, em parceria com a coordenação de Extensão da Universidade Tiradentes, finalizaram nesta quinta-feira (6), no Campus I, bairro Farolândia, a II Feira de Adoção de Cães e Gatos.

Foram mais de 10 gatos adotados e cerca de cinco cães. A intenção é que a feira seja realizada constantemente em 2013, duas vezes por semestre, na unidade de ensino superior. ”É importante porque serve para mostrar que os animais também necessitam de um lar. São animais abandonados que, se continuassem assim, seriam mortos pelo Centro de Zoonoses”, afirmou Antônia Oliveira Santos Teles, presidente do Abrigo e da Associação de Defesa dos Animais São Francisco (Asdafa).

Somente na Adasfa são cerca de 300 animais abrigados, antes perambulando pelas ruas, muitas vezes deixados pelos proprietários. Parte deles chegou à instituição com sobrevida e, depois de serem tratados, ganharam um ânimo para viver. “Temos painéis de como eles chegaram e como eles estão agora”, disse.

Junto com a Asdafa, a ONG Educação e Legislação Animal (Elan) e a Associação Protetora dos Animais (Ama) realizarão um trabalho de conscientização com panfletos educativos contra a leishmaniose.

Como o último dia da Feira aconteceu nesta quinta-feira (06), os interessados em adotar um animal podem recorrer ao Abrigo São Francisco. A instituição também recebe doações de alimentos, materiais hospitalares e medicamentos veterinários.

De acordo com a presidente da ONG Educação e Legislação Animal (Elan), Nazaré Moraes, esse trabalho de divulgação é essencial. “Os animais estão se proliferando indiscriminadamente e há uma necessidade de controle populacional”, ressalta.

Adoção

Para adotar um animal, o interessado deverá estar munido de carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e ter acima de 18 anos. Após uma entrevista feita na hora pela equipe das ONGs e o preenchimento da ficha do termo de responsabilidade, o interessando receberá a aprovação para levar o animal para casa.

Maiores informações através do telefone: 79 8817 8175.

Foto: Marcelo Freitas/Ygor Lima