Garantia dos Direitos da Gestante e do Bebê é discutida em encontro
Cotidiano 06/08/2012 12h39 |Por Míriam Donald
Com o objetivo de trazer o público da assistência social e dos conselhos da criança e do adolescente para que seja mostrada a importância do acompanhamento das gestantes e dos bebês nascidos em Sergipe, a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e o Fundo das Nações Unidas para a infância (Unicef) promovem durante esta segunda-feira (06) o Encontro Estadual pela Garantia dos Direitos da Gestante e do Bebê, onde 23 municípios sergipanos estão presentes.
A Seides pretende introduzir a assistência social nessa temática, para que não seja um assunto apenas da saúde. Segundo a secretária de Estado da Inclusão, Eliane Aquino (foto abaixo), a pasta quer, dentro da assistência, trabalhar a prevenção e os primeiros cuidados com as crianças, de modo a assegurar maior qualidade de vida não só para elas, mas também para as gestantes.
Segundo ela, nos últimos cinco anos foi marcante a redução dos índices de mortalidade infantil em Sergipe. "Pretendemos melhorar e qualificar as equipes técnicas das gestões municipais para que a gente consiga diminuir mais ainda", antecipou.
Unicef
Em parceria com a Seides, a Unicef afirma que é o encontro para discutir o que pode conduzir essa garantia de direitos de crianças pequenas e suas mães desde o período da gestação. De acordo a consultora da Unicef, Vilma Cabral (foto abaixo), esse encontro é rico em propostas, inclusive algumas já em pauta nas políticas públicas.
“A importância é que seja discutido cada documento desse e se veja de que forma pode adequar a realidade de cada um desses Estados e Municípios, mas buscando a qualificação de serviços do conhecimento das pessoas, das famílias valorizando o que já existe e construindo as melhorias necessárias”, diz Vilma.
Principais deficiências
Questionada sobre as principais deficiências encontradas no serviço disponibilizado para gestantes e bebês, a consultora Vilma Cabral explicou que no Brasil sabe-se que houve muitos avanços nas últimas décadas em relação à criança e à mãe e assistência em vários campos como educação, saúde e ação social. Ela também frisou avanços relacionados à mortalidade infantil.
“Mesmo assim sabemos que estamos muito longe de atingir todas essas propostas, mas temos alguns avanços importantes relacionados à mortalidade infantil, mas ainda temos problemas não só em Sergi
pe, mas me refiro ao país como um todo. Temos também deficiências de qualidade na educação, apesar de também termos avançado muito no número de crianças que estão na escola.”A consultora ainda diz que serão abordados assuntos sobre crianças com idade de 0 a 6 anos e ainda há muitos problemas quanto ao número dos chamados ‘Espaços para Educação, Cuidar e Educar a Criança’, além da qualidade dos serviços oferecidos às famílias.
“As pessoas precisam de uma boa orientação, saber demandar os serviços adequados no momento certo, além de determinados procedimentos que as próprias famílias podem ter e muitas vezes não têm a condição de exercer naquele momento que precisam”, explica.


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