Girassóis e quebra-cabeças: por que os cordões existem e para que servem | F5 News - Sergipe Atualizado

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Girassóis e quebra-cabeças: por que os cordões existem e para que servem
Os cordões indicam que a pessoa que os utiliza pode ter necessidades específicas
Cotidiano | Por F5 News 01/03/2025 07h00 |


Girassóis, quebra-cabeças… Provavelmente você já deve ter visto alguns desses cordões de identificação pendurados no pescoço de uma pessoa, mas esses acessórios vão muito além de um simples adereço que se encaixa à vestimenta.

O F5 News conversou com a psicóloga Yasmin Ferreira, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Ela explica que eles são utilizados para indicar que a pessoa que o utiliza pode ter necessidades específicas.  

“Esses cordões têm o propósito de sinalizar ao ambiente que aquela pessoa pode precisar de apoio, respeito ou compreensão diante de determinadas situações”, resume a psicóloga.

Dentre os cordões existentes, a profissional citou os três mais conhecidos:

  • Cordão de girassol: indica deficiências ocultas, como TEA (Transtorno do Espectro Autista), deficiência intelectual, transtornos de ansiedade, entre outras condições que podem não ser visíveis, mas impactam a vivência da pessoa.  
  • Cordão de quebra-cabeça: relacionado ao TEA, sendo um símbolo do movimento pela conscientização do autismo. 
  • Cordão vermelho: pode ser utilizado por pessoas com dificuldades de comunicação ou mobilidade.

“Eles permitem que atendentes, profissionais e até mesmo desconhecidos ajam com mais empatia, oferecendo um ambiente mais seguro e acolhedor para aqueles que podem enfrentar desafios no dia a dia.”, assegura Yasmin Ferreira ao F5.

Sebastiana Dias Reis vivencia diariamente as dores causadas pela fibromialgia, síndrome que provoca esse desconforto. “Só quem tem é quem sabe, porque aparentemente você me diz que eu não sou doente, mas eu sei o que eu passo”, relata a mulher que se encontra afastada do trabalho por conta da circunstância que a dificulta.  

Ela utiliza o cordão de girassóis que identifica a síndrome e a deixa mais confortável diante das pessoas. “Faz muita diferença, porque em algum lugar posso chegar e me identificar. É muito bom, isso aqui me identifica. Não precisa ficar olhando pra mim pra ver o que eu tenho, o cordão já diz”, conta Reis ao portal.

Em consonância com Sebastiana, a psicóloga Yasmim reflete que os cordões são ferramentas que ajudam a sociedade a reconhecer e respeitar as particularidades de cada indivíduo. “Quando entendemos que cada pessoa possui um jeito único de perceber e interagir com o mundo, passamos a construir espaços mais acessíveis e acolhedores, onde todos possam viver com dignidade e respeito”, diz Ferreira.

“Pequenas atitudes, como respeitar um cordão de identificação ou oferecer um atendimento mais humanizado, fazem uma grande diferença na vida de muitas pessoas. Quanto mais falarmos sobre isso, mais acessível nosso mundo  se tornará”, completa a psicóloga ao F5 News.
 

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