Mais de 200 médicos deixaram o serviço público de 2011 para cá
Desvalorização, salários e falta de estrutura são apontados como causa Cotidiano 19/10/2012 20h45 |Por Sílvio Oliveira
O Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) denuncia que mais de 200 médicos que atuam nos serviços públicos em Sergipe já pediram exoneração devido à soma de falta de condições de trabalho e baixos salários. A constatação vem levantando reflexões no âmbito da categoria e preocupa os sindicalistas, já que em determinados postos e especialidades faltam profissionais.
João Augusto, presidente do Sindimed (foto principal), avalia que o médico não está se afastando do serviço público para os consultórios, mas, por falta de atrativo na Rede Pública de Saúde, os profissionais têm conseguido êxito nos concursos públicos, mas não fica por muito tempo, preferindo outros locais de trabalho mais atrativos. “Há uma desvalorização. Os médicos passam por concurso público para a Prefeitura (Município de Aracaju), para a Fundação, e preferem sair e passar por outros concursos”, afirmou.
Conforme João Augusto, a rotatividade é muito grande. Ele aponta que primeiramente a melhoria dos salários públicos seria um atrativo, seguindo-se o aprimoramento nas condições de trabalho.
Para se ter uma ideia, no último concurso público realizado em Sergipe, a quantidade de vagas não atraiu concorrentes e foi superior ao número de inscritos. A oferta maior do que a procura também aconteceu em outros estados.
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