Maternidade fortalece "Método Canguru"
Cotidiano 05/07/2012 13h07 |Por Míriam Donald
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) realiza durante o dia de hoje a “Oficina Fortalecimento do Método Canguru em Sergipe” que tem o objetivo de fortalecer a maternidade qualificando a assistência do recém nascido, principalmente os prematuros. Ministrado pelo coordenador do Método, Alex Santana, o curso acontece no auditório da maternidade e é direcionado a 30 profissionais de maternidades da capital e do interior além de contar com a presença de representantes do Ministério da Saúde.
Sendo continuidade do trabalho realizado em março de 2010, quando foi realizada a 1ª Ofi
cina Estadual de Formação de Tutores do Método Canguru com a formação de 23 profissionais. Segundo a Superintendente da maternidade, Carline Rabelo (foto ao lado), o importante é sempre melhorar a assistência, já que trabalham com assistência humanizada. “Esse método é um método de humanização da assistência onde bebês extremamente pequenos são postos juntos a mãe vinte e quatro horas e com isso esse bebê consegue crescer e desenvolver muito melhor de que um bebê que fica internado em uma unidade qualquer”, explica.Com a técnica, os profissionais da saúde conseguem tirar bebês muito pequenos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Ainda de acordo com a superintendente, isso também é importante, já que a maternidade geralmente fica com uma demanda maior do que pode ofertar e com isso os bebês são liberados da UTI mais precocemente pesando em torno de 1, 250 Kg. Foi o que aconteceu com a mãe Ilma Santos (foto abaixo).
Ilma deu à luz Ana Clara, um bebê canguru que nasceu em maio com 1.260Kg e
hoje está com 1.390 Kg. A recém nascida nasceu com sete meses e está na Ala Verde - onde o filho fica “amarrado” ao corpo da mãe na posição vertical - há nove dias, sendo que antes ela ficou há 28 dias na Ala Rosa, onde ficam as gestantes. Para ela, a filha está mais forte. “Cada dia que passa ela evolui melhor”, afirma.Mãe Canguru
O trabalho do Método Mãe Canguru foi iniciado em Sergipe há oito anos, implantado na Maternidade Hildete Falcão Batista em 2004, mas hoje está na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, onde há mais casos de alta complexidade.
Composto por três etapas, o desenvolvimento do método envolve cuidado e técnica e pretende interiorizar o sistema que só existe na capital sergipana. A primeira etapa começa no cuidado prestado ao recém nascido na UTI neonatal - onde é garantido suporte copma utilização de respiradores e monitores multiparâmetro. Na segunda, o bebê é encaminhado a enfermaria da Ala Verde e a última acontece de forma ambulatorial, através de consultas especializadas no consultório de ‘follow-up’, termo em inglês que significa revisão e/ou acompanhamento.
A procedimento adotado em todo o mundo vem gerando importantes resultados em Sergipe, onde anualmente, cerca de 300 bebês têm suas vidas protegidas.


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