Médica diz que bebê teve cabeça extraída para preservar vida da mãe
Procedimento é uma manobra obstétrica descrita na literatura médica Cotidiano 17/05/2012 17h26 |Por Adriana Meneses
Na tarde desta quinta-feira (17), a direção da Maternidade Santa Izabel convocou a imprensa para esclarecer a ocorrência em que a dona de casa Alcilene Amorim, de 22 anos, teve a cabeça de seu filho extraída pela equipe cirúrgica, no decorrer do parto. A mãe alegou negligência médica.
De acordo com a diretora clinica, Débora Leite (foto), em momento algum a maternidade foi negligente com a paciente. Ela informou ainda que a dona de casa chegou à maternidade por volta das 23h30, segunda-feira (13), e que, devido ao seu estado avançado de parto, foi levada ao centro cirúrgico por volta da zero hora.
A diretora informou ainda que, durante o atendimento, os médicos não conseguiram escutar os batimentos cardíacos do bebê, e que a mãe teria dito para um dos médicos não ter sentido a criança se movimentar em sua barriga há aproximadamente três dias.
Debora explicou que a equipe médica informou à paciente que a criança estaria morta, e que faria, então, o procedimento cirúrgico. Ou seja, um parto normal. No momento em que os médicos estavam tentando retirar a criança, identificaram que, em virtude do tamanho do bebê, que estaria pesando, aproximadamente, quase 6kg, não haveria passagem pelas vias naturais.
Sem poder retornar a cabeça da criança para dentro da mãe, o que seria uma forma de evitar infecção e preservar a vida da parturiente, os médicos extraíram a cabeça do bebê, que já estava morto, e iniciaram, então, o parto cesariano para a retirada do corpo da criança.
Débora informou ainda que o procedimento de extração da cabeça da criança é uma manobra obstétrica descrita na literatura médica, como uma forma de salvar a vida da mãe. Ela disse também que a parturiente estava ciente de tudo que estava acontecendo, e que inclusive ela colaborou durante os procedimentos.


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