Operação flagra irregularidade no consumo de energia no conjunto João Alves
Durante ação foram identificados 10 pontos com supostas práticas ilegais na recepção da energia elétrica Cotidiano | Por F5 News 24/09/2025 12h02 |Nesta quarta-feira (24), a Polícia Civil, Polícia Científica e Energisa realizaram uma ação conjunta com o objetivo de identificar irregularidades em torno de supostas práticas ilegais na recepção da energia elétrica no Conjunto João Alves, no município de Nossa Senhora do Socorro.
A operação incluiu inspeções em residências e estabelecimentos comerciais. Nesta ação, as equipes identificaram, até o momento, 10 irregularidades.
Em 2025, já foram identificadas 3.820 irregularidades nos 63 municípios de atuação da distribuidora, e foram recuperados 9,4 GWh de energia, que seria suficiente para abastecer o município da Barra dos Coqueiros por dois meses.
De acordo com o delegado Murilo Gouveia, ao detectar a fraude o autor do furto e desvio de energia elétrica pode ser responsabilizado criminalmente. “Essas práticas, geralmente, acontecem com a ligação direta na rede de distribuição sem o medidor ou ainda pelo próprio desvio na unidade consumidora. Então, a depender da situação, será aplicada a penalidade de furto ou de estelionato”, explicou.
O perito criminal Charles Vargas, explica que as irregularidades são constatadas no local a partir de análises periciais, que também detectam toda a dinâmica da prática criminosa. “Nesta operação, identificamos, inclusive, uma artimanha em que os condutores irregulares foram conectados no ramal de entrada antes de chegar ao medidor, fazendo o desvio da corrente elétrica”, detalhou.
Conforme o coordenador de equipes de campo da Energisa, João Victor de Sá, além de crime, condutas como furto e desvio de energia elétrica podem impactar diretamente os consumidores. “Essa prática afeta diretamente a qualidade do fornecimento de energia, sobrecarrega a rede, provoca quedas ou oscilações no fornecimento, queima de equipamentos, além de colocar em risco a segurança da população e de quem pratica essa irregularidade”, destacou.





