Operação policial prende assaltantes que agiam em Sergipe e Alagoas
Quadrilha se preparava para assaltar banco da cidade de Gararu (SE) Cotidiano 22/10/2012 19h00 |Por Sílvio Oliveira
Uma operação conjunta entre as polícias civil e militar dos estados de Sergipe e Alagoas desarticulou uma quadrilha que vinha explodindo caixas eletrônicos nos dois estados. Quatro integrantes morreram em confronto com a polícia de Sergipe e três deles foram presos ao tentar atravessar o rio São Francisco em direção à cidade de Traipu (AL). Os outros três foram surpreendidos em casa, na cidade de Arapiraca (AL), e estavam em poder de armas e 50kg de explosivos.
Junto com a quadrilha foram apreendidos também munição, duas pistolas 380 milímetros, três revólveres calibre 38 roubados de empresas de segurança de Sergipe e Alagoas, além de um fuzil 762 com alto poder de fogo, de uso controlado pelas Forças Armadas.
Os seis presos foram apresentados hoje à imprensa, na Academia de Polícia Civil (Acadepol), em Aracaju (SE). São eles: Erivânio Valeriano Gomes, Jadieson dos Santos, Jerdas Dias de Oliveira, Jeferson Palmeira de Oliveira, José Dias de Oliveira, Rosicleide Palmeira de Oliveira.
No currículo da quadrilha há crimes em Brejo Grande, Ilha das Flores, Gararu; em cidades de Alagoas, a exemplo de assaltos a bancos em Major Izidoro e Olho D’Água Grande e da Bahia, como Coronel João Sá.
A quadrilha também é responsável pela explosão dos caixas eletrônicos da agência de Boquim (SE), considerada a primeira agência bancária a ser assaltada em Sergipe utilizando explosivos. “Eles não tinham conhecimento técnico porque explodiram toda a agência, mas era um grupo ousado”, afirmou o coordenador do Centro de Operações Especiais, Everton dos Santos.
Maria Angelita Sousa, delegada da seção de Combate a Assalto a Banco de Alagoas, informou que em julho foram presos cinco integrantes da quadrilha, responsáveis por diversos crimes, a exemplo de sequestros de gerentes de banco, sempre com requintes de crueldade. “Eles sequestravam o gerente na própria residência, prendiam explosivos na cintura e mandavam abrir os caixas dos bancos”, informou.
Operação em Sergipe
Parte da quadrilha estava numa chácara próxima à cidade de Porto da Folha (SE). Há 25 dias que as polícias de inteligência de Sergipe e Alagoas vêm trocando informações. O cerco começou a ser fechado no sábado (20), quando um grupo da divisão de Operações Táticas se instalou próximo da propriedade onde a quadrilha
estava. Quando adentraram o sítio foram recebidos a tiros. Em confronto com a polícia, quatro integrantes morreram.Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju (SE) e dois deles já foram reconhecidos (Cleovânio e José Divaci). Três deles tentaram escapar para Alagoas, mas a polícia conseguiu prendê-los. Outros três integrantes estavam na cidade de Arapiraca (AL).
O comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes, disse que eles estavam preparados para um confronto de proporções bélicas, mas a polícia conseguiu direcionar as investigações em cinco municípios, mais precisamente para Gararu (SE), sem colocar a população em risco. “Eles tinham motociclistas na cidade e tinham informações. Conseguimos fazer dois bloqueios, um de contenção na cidade. Para nossa surpresa formos recebidos a tiros e a polícia teve que também fazer a mesma coisa”, disse.
Foto: Sílvio Oliveira
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