Pais, professores e alunos fazem ato na porta de escola
Cotidiano 11/03/2013 10h33 |Por Elisângela Valença
A rua Espírito Santo, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju (SE), teve o trânsito dificultado na manhã de hoje. Pais, alunos e professores do Escola Estadual Rodrigues Dória fizeram um ato em protesto pela demora na reforma da unidade. “A obra deveria durar seis meses e já vai fazer três anos”, disse Eleomar Marques, professor da escola.
Segundo ele, a escola perdeu o turno noturno e o número de alunos caiu de 900 para 540. As atividades foram transferidas para a antiga escola do Rotary, que fica no mesmo bairro, a uma distância de cerca de um quilômetro. “Essa distância tirou alunos da escola”, disse o professor Eleomar.
Outro problema pontuado pelo professor é a precariedade da estrutura da escola do Rotary. “A quadra é descoberta e sem tela de proteção. Como as salas são abertas, sem janelas, a bola cai na sala. A instalação elétrica está horrível e os banheiros em péssimo estado”, coloca.
Alunos e pais reforçam as reclamações. A filha da dona de casa Rita de Cássia Moura estuda na Rodrigues Dória há seis anos. “É uma tristeza levar minha filha para lá. O banheiro não tem porta ou tranca. Ela diz que não tem condições de uso”, afirmou a mãe.
A aluna do sétimo ano Jaqueline dos Santos engrossa o coro das reclamações. Ela disse que a área da escola do Rotary é perigosa. “Já houve vários assaltos. Além disso, carros de empresas da área estacionam nas calçadas e a gente tem que andar pela rua, que é muito movimentada”, disse Jaqueline. “Como o governo quer que a gente estude sem condições?”, indagou.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) foi consultada, através da Assessoria de Comunicação, e seu posicionamento será divulgado tão logo seja enviado.


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