Na manhã desta terça-feira (28), Policiais Civis de Sergipe e Goiás deflagraram a operação código falho, cumprindo 27 mandados de prisão temporária e nove prisões preventivas. A ação busca coibir uma associação criminosa especializada em estelionato qualificado mediante fraude eletrônica e o crime conhecido como “golpe do boleto falso”.

Reprodução/ SSP

O grupo criminoso causou um prejuízo de cerca de R$500 mil. Além dos mandados, estão sendo cumpridas 36 decisões judiciais de busca e apreensão domiciliar de integrantes do grupo criminoso e até o momento foram efetuadas 24 prisões.

A investigação iniciou-se através da instituição financeira Nubank e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Com isso, mostra-se a importância da cooperação entre as instituições financeiras e o Poder Público. 

Os mandados judiciais foram cumpridos em oito municípios goianos. 

Legislação

No Brasil, a pena para quem pratica os crimes de Estelionato mediante Fraude Eletrônica, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro possuem penas de reclusão, respectivamente, de 4 a 8 anos e multa (art. 171, §2º-A, do Código Penal), de um a três anos (art. 288, do Código Penal) e de 3 a 10 anos e multa (art. 1º da lei 9.613/1998). Penal).

Código Falho

O nome da operação faz referência ao tipo de fraude investigada, a qual utilizava boletos bancários quase idênticos aos verdadeiros, porém com outro código (linha digitável), ou seja, podem ser considerados "falhos" porque não são válidos ou autênticos.

Com informações da SSP