Prefeitura de Aracaju alega já assistir usuários de drogas
Cotidiano 22/02/2013 14h58 |Por Adriana Meneses
O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJ/SE) determinou, na última quinta-feira (21), que a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), forneça tratamento a crianças e adolescentes usuários de drogas. A SMS, entretanto, alega que, mesmo sem ter sido notificada oficialmente pelo Ministério Público Estadual (MPE), já assiste aos drogados.
De acordo com a assessora de comunicação da SMS, Cristina Rochadel, desde 2012 que o município oferece tratamento especializado de desintoxicação e recuperação de crianças e adolescentes usuários de drogas. Os pacientes recebem apoio médico, psicológico e terapêutico em uma unidade do Centro Psicossocial (CAPS) AD II, localizado na Avenida Alberto Azevedo, 207, bairro Suissa.
A Justiça determinou ainda que a PMA implante, no prazo máximo de 120 dias, um CAPS AD III, com o objetivo de atender crianças e adolescentes usuários de drogas durante 24h. Para, a SMS o prazo determinado pela Justiça é considerado curto para atender à solicitação – sobretudo para a contratação de novos profissionais. A SMS observou, entretanto, que existe a possibilidades de transformar o CAPS AD II em instalações características de um CAPS AD III.
“Ainda estamos no início da gestão e tudo leva um pouco de tempo para ser executado. Além disso, precisamos formatar um projeto que precisa ser aprovado pelos órgãos competentes, sem falar na contratação de novos profissionais que requer até um concurso, mas com certeza vamos fazer o possível para que possamos atender à Justiça e a demanda da população que precisa desses serviços”, afirmou Cristina Rochadel.
Para a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju, Karina Cunha, o município necessita, nesse momento, de uma Unidade de Acolhimento para que esses pacientes passem a maior parte do tempo envolvidos no tratamento. “Muitos crianças e adolescentes que estão usando droga são, geralmente, moradores de ruas ou abandonados pela família pelo uso dos entorpecentes. Apesar do trabalho que já fazemos, é importante que esses pacientes tenham um local onde eles sintam-se protegidos e confiantes de que terão um futuro melhor”, salientou.
Em 2012, o CAPS AD II atendeu em média 200 crianças e adolescentes usuárias de drogas. Durante o tratamento, os pacientes recebem todo apoio de assistentes sociais, psicólogos, oficineiros. Tudo com o objetivo de livrá-los do mundo das drogas e devolvê-los à sociedade.


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