Presidente de Associação pede que PMA analise caso de invasão
Arleide Ferreira quer que PMA entregue casas construídas no Santa Maria Cotidiano 23/07/2012 16h50 |Por Sílvio Oliveira
A presidente da Associação de Mulheres do Bairro Santa Maria, Arleide Ferreira, pediu que a Prefeitura Municipal de Aracaju analisasse com cautela a situação dos invasores expulsos na última sexta-feira (20) de um terreno localizado próximo ao canal do Santa Maria, no bairro do mesmo nome, em Aracaju (SE).
Ela confirma que os invasores moram em casas de aluguel, mas não estão inseridos em programas sociais, e, em sua maioria, não tem renda fixa, vivendo de trabalhos temporários. “Peço a Prefeitura que analise cada caso. Sabemos que as pessoas não têm casa própria e não tem nenhum auxílio social”, diz.
Arleide Ferreira afirma que a Prefeitura construiu casas populares no bairro para abrigar moradores de invasões e até o momento não foi entregue.
O bairro Santa Maria é uma das localidades da capital sergipana que mais apresenta invasões. No início de 2012, um grupo invadiu parte de uma praça localizada nas imediações do Centro de Referência da Assistência Social. Tão logo a Prefeitura Municipal foi informada, iniciou o trabalho de desocupação.
O caso que Arleide Ferreia tenta interferir ocorreu na última sexta-feira (20), quando a Prefeitura de Aracaju impediu o surgimento de uma nova ocupação irregular em área de risco.
A denúncia foi feita por moradores da localidade e a área demarcada em cerca de oito lotes, com alguns já em fase de construção de imóvel em alvenaria, foi retomada pela Prefeitura de Aracaju, através da ação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Guarda Municipal, Defesa Civil, Emsurb e Emurb. As paredes que começavam a ser erguidas foram demolidas e os entulhos recolhidos e descartados pela equipe da Emsurb.
Conforme Arleide Ferreira, a população sabia que o terreno pertence à Cehop. Sabe também que um terreno ainda invadido na avenida Alexandre Alcino é de uma empresa particular, e que brevemente também terão que deixar a área. “Tenho a planta do bairro e sei. Sempre vou até a invasão. Só peço que analise. Essas pessoas não têm onde morar”, afirma.
Prefeitura de Aracaju
A desocupação das áreas de risco começou pela invasão do Quirino. No dia 2 de maio, uma equipe formada por mais de 100 profissionais entre assistentes sociais, educadores sociais, psicólogos, guardas municipais, agentes de trânsito, policiais militares e servidores da Emurb, Emsurb, Samu e Defesa Civil, trabalhou na remoção das famílias, na mudança dos móveis e na derrubada dos barracos. Na operação, foram desativados 50 barracos, uma vez que outros 53 já haviam sido removidos anteriormente. A Invasão do Quirino chegou a abrigar 103 famílias.
Da invasão da Prainha, a prefeitura removeu 38 famílias, enquanto na invasão do Arrozal, desocupada em três etapas devido à sua dimensão, foram retiradas outras 164 famílias. Da ocupação irregular que se formou no entorno do loteamento Marivan, a chamada invasão do Preol, foram removidas 300 famílias.
A desocupação total das margens do canal Santa Maria chegou ao fim no dia 25 de maio, com a desativação da invasão da Água Fina, de onde foram removidas 300 famílias. A prefeitura de Aracaju concedeu 758 auxílios moradia para as famílias removidas das margens do canal Santa Maria que estavam cadastradas na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.


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