Por Sílvio Oliveira

Professores da UFS aprovam greve por tempo indeterminado

Os professores da Universidade Federal de Sergipe entrarão em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (17). A decisão foi tomada pela categoria em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (15), no auditório da Associação dos Docentes da UFS (Adufs). Eles querem a reestruturação da carreira do docente prevista no acordo 04/2011, contemplando valorização do piso com reposição salarial de 22,08% e incorporação das gratificações ao vencimento básico.

O indicativo de greve foi deflagrado nacionalmente pelos professores das universidades federais, aprovado pela coordenação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes- SN), na última assembleia do dia 19 de abril. Em Sergipe, no dia 17 haverá um ato público na sede da Adufs, às 9h, para marcar o inicio do movimento paredista.

Conforme Antônio Costa Campos, presidente da Adufs, foi instaurado um Comando de Greve que participará das ações nacionais e atividades do Comando Nacional, além de que há um calendário de mobilizações a serem feitas em Sergipe. “Ao tomar essa decisão, o setor sinaliza que a categoria não aceita mais as atitudes evasivas do governo”, afirma.

Para ele, a postura oficial é de descaso com os professores federais e, ao agir assim, o governo demonstra desrespeito com a sociedade, que clama por uma educação pública de qualidade e, principalmente, com os alunos que escolheram estudar em universidades, instituições e centros federais.

Servidores técnico-administrativos

Ao contrário dos professores, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe não têm previsão de paralisação das atividades, mas também não descartam uma futura greve.

Conforme Edjanaria Borges, integrante do Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), faz parte do calendário de mobilizações a paralisação de 48h ocorrida nos dias 9 e 10 de maio; a participação de uma vasta programação de mobilizações em Brasília no dia 19 de maio e o aguardo do prazo de negociação concedido ao Governo Federal – dia 30 de maio –, a fim de que apresente uma proposta consistente, em que se refere aos itens da pauta.

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