Após assembleia realizada nesta terça-feira (28), as professoras e professores da rede estadual de ensino de Sergipe decidiram deflagrar mais três dias de paralisação, com atos em Aracaju, a partir da próxima semana. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) em suas redes sociais.

Seduc/Ilustrativa

De acordo com o comunicado do Sintese, a agenda das manifestações é a seguinte:

- 04/06 – Terça-feira – 8h: Ato em frente à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), na rua Gutemberg Chagas, 169, bairro Grageru, atrás do Palácio de Despachos.
- 05/06 – Quarta-feira – 8h: Ato em frente à Secretaria de Estado da Administração (SEAD), na rua Duque de Caxias, 346, bairro São José, próximo ao Sintese.
- 06/06 – Quinta-feira – 8h: Ato em frente ao Ipesaude, na rua Campos, 177, bairro São José, vizinho ao Sintese.

O presidente do Sintese, professor Roberto Silva, afirmou que a decisão foi tomada "diante da ausência de proposta do governo do Estado à nossa pauta de reivindicação, como o governador tem dito que quem vai dar resposta à nossa pauta é o secretário de Educação e a secretária de Administração."

A reunião foi classificada pelo sindicato como “muito importante”. Em comunicado, a categoria expressou sua insatisfação com a postura do Executivo - “O governador Fábio Mitidieri segue sem querer dialogar com o sindicato, insistindo que retomou a carreira do magistério, quando, na verdade, fez o mínimo pela categoria”, declarou o Sintese.

De acordo com declaração do secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, o Governo de Sergipe reforça o compromisso com os servidores do magistério, mantendo o diálogo aberto, transparente e respeitoso com a categoria.

“O que foi acordado entre o Governo e o Sintese está rigorosamente cumprido. Foi de grande importância a construção e consolidação desse diálogo desde 2023 que resultou nos avanços para os profissionais do magistério. Foram amplas reuniões, ouvimos atentamente as demandas, apresentamos cálculos e a Seduc sempre esteve de portas abertas para receber a categoria", afirmou Sobral. 

"A reestruturação da carreira foi uma vitória construída com muito diálogo e com decisões pensadas no coletivo. Sergipe já paga acima do piso nacional do magistério, com respeito aos limites da administração pública para que o professor tenha ganhos reais”, completa.