Rita Lee faz acordo e pagará R$ 40 mil à Barra dos Coqueiros
Processo de ordem cível contra cantora ainda será julgado Cotidiano 14/11/2012 12h27 |Por Sílvio Oliveira
A cantora Rita Lee terá que desembolsar a quantia de R$ 40 mil ao Fundo do Judiciário, para que seja revertida em benfeitorias as comunidades da Barra dos Coqueiros (SE). A indenização é fruto de um processo criminal movido por policiais na 1ª Vara Criminal da cidade, ao denunciar a cantora por apologia ao crime e por desacato a autoridade, quando Lee fez um show no dia 18 de janeiro, na praia de Atalaia Nova.
No inicio do mês, a Justiça propôs a Rita Lee que doasse o cachê, de R$ 115 mil, para o Fundo Municipal para a Criança e o Adolescente da Barra dos Coqueiros, e que prestasse serviços à comunidade por três meses, para não dar prosseguimento à ação.
O valor foi acordado com a cantora e resumido aos R$ 40 mil. Também foi previsto que Rita Lee não se ausente por mais de 30 dias da região onde mora (São Paulo) sem uma autorização judicial, pelo período de dois anos.
Indenização a policiais
Há outros processos de ordem cível nas 6ª, 9ª e 15ª Varas ainda não julgados. Trinta e cinco militares entraram com uma ação específica por dano moral, cobrando uma indenização no valor de R$ 24.880, cada um.
Na última quinta-feira (8), a cantora participou da audiência unificada de conciliação, instrução e julgamento no fórum Fernando Ribeiro Franco, no bairro Santa Maria, em Aracaju. Estiveram presentes também o marido Roberto Carvalho, e amigos, como a vereadora Heloísa Helena (PSOL/AL), além de advogados.
“O processo de indenização dos policiais continua”, diz sargento Edgar Menezes, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe.
No processo, 35 policiais militares pedem indenização por danos morais à cantora, alegando que sofreram ofensas em um show realizado no dia 28 de janeiro, na praia de Atalaia Nova, em Barra dos Coqueiros. Entre ofensas e desacato xingamentos como "cavalos, “cachorros” e “filhos da puta".
Para o advogado dos militares, Plínio Karlo, as provas existentes são suficientes para mostrar que houve desacato. Ele disse que vídeos, depoimentos e declarações divulgadas nas redes sociais serão utilizadas no processo.
Foto: F5News
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