Samu de Sergipe segue em missão humanitária no Rio Grande do Sul
Profissionais prestam assistência em hospital de campanha após enchentes no estado Cotidiano | Por F5 News 21/05/2024 18h13 |Diante da devastação causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) segue em missão humanitária, prestando assistência pré-hospitalar às vítimas do desastre climático.
No total, oito profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, permanecem atuando ativamente nas cidades atingidas.
O superintendente do Samu 192 Sergipe, Dênison Pereira, ressalta o compromisso da equipe em auxiliar no resgate das vítimas, mesmo após o retorno de alguns profissionais. "No momento, oito atuam de forma ativa na região. Sabemos da magnitude da catástrofe e estamos aqui para oferecer o melhor atendimento possível", afirma.
O boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado na manhã desta terça-feira (21), informa o aumento para 161 no número de mortes em decorrência dos temporais e enchentes.
O total de municípios afetados pelas fortes chuvas chega a 464, com 85 pessoas desaparecidas e 806 feridas.
Além disso, 654,2 mil pessoas estão fora de suas casas, sendo 72,6 mil em abrigos e 581,6 mil desalojadas. Segundo a Defesa Civil gaúcha, 2 milhões de pessoas foram afetadas em todo o estado.
Os profissionais do Samu 192 Sergipe estão trabalhando em um Hospital de Campanha, estrutura médica temporária montada para oferecer assistência médica rápida e eficiente em situações de emergência ou desastres.
O gerente do Núcleo de Educação Permanentemente (NEP) do Samu, Kelson Rosário, garante que os profissionais enviados para a missão estão aptos a lidar com qualquer tipo de urgência e emergência. "Eles são capacitados para atuar no pré-hospitalar, inclusive em desastres naturais", explica.
Para o técnico de enfermagem Cleston Soares, conhecido como Blade, a missão no Rio Grande do Sul é um grande desafio que exige muita responsabilidade. "Estamos aqui para ajudar nossos irmãos que estão passando por essa calamidade. O cenário é caótico, e as pessoas precisam de atendimento médico e emocional", comenta.
O médico emergencista Aislan Pimentel, que já retornou da missão, relata a situação crítica encontrada no estado gaúcho. "A cena era realmente chocante. Nos dez dias que atuei, busquei salvar o máximo de vidas possível, e o trabalho em equipe foi fundamental", declara.
Com informações da SES.





