São Cristóvão: mais da metade dos professores não receberam salários
Cotidiano 11/03/2013 14h56 |Duzentos e cinquenta e dois professores da rede municipal de São Cristóvão não receberam o salário referente ao mês de fevereiro. Esse foi o dado levantado em plenária realizada na última sexta-feira, 08, na sede do Sintese. Há atualmente 390 professores na rede. Com essa os educadores estão sem receber salários em sua totalidade há 3 meses.
Nesta terça-feira (11) os professores acompanham a sessão da câmara a partir das 19h. Na quarta, 13, os educadores estarão ocupando as galerias da Assembleia Legislativa. Na quinta, 14, os professores realizam reunião com pais, alunos e sociedade em geral no Espaço Salão de Festas em frente ao Hospital Senhor dos Passos.
Os educadores procuraram o sindicato e estavam aflitos com a situação. Supõe-se que seja pelo fato deles constarem de uma lista de professores que estão sendo alvo de processo administrativo. O decreto 139/2013 instaura o processo, mas apesar do texto citar que há uma lista de professores ela é desconhecida do magistério e até do Ministério Público.
A assessoria jurídica do sindicato entrará com mandado de segurança para que os educadores possam receber seus salários.
Vale frisar que nenhum professor recebeu notificação sobre qualquer processo. De acordo com o setor jurídico do SINTESE, o processo só começa de fato quando o servidor é notificado de forma oficial. Isso sem contar com todo o procedimento que envolve um processo administrativo (inquérito, instrução, defesa e relatório). Os educadores sequer foram notificados e já foram julgados e condenados pela administração municipal.
Para a direção do SINTESE essa é mais uma manobra da prefeita Rivanda Farias para desmobilizar a categoria que está em greve desde a segunda-feira passada, dia 04, na luta para reaver parte dos salários cortados de forma ilegal.
Com a aprovação do projeto de lei no dia 21 de fevereiro, o vencimento inicial dos professores voltou aos patamares de 2010 e, o pior, as gratificações de regência de classe, atividade técnico-pedagógica e atividade técnico-administrativa que era 25% passou para 1%. As perdas para os professores chegam a ordem de 77%.
Fonte e Foto: Assessoria de comunicação do Sintese


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