Servidores do Hospital de Lagarto decretam greve
Cotidiano 28/09/2011 12h13 |Por Fernanda Araujo
Os servidores do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Lagarto, decretaram greve a partir desta quarta-feira (28) por tempo indeterminado. O motivo é o não pagamento do salário por parte da diretoria do hospital. situação que completa hoje três meses.
De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Maria da Graça Nunes de Jesus, no período da manhã foi marcada uma assembleia entre os trabalhadores para decretar oficialmente a greve, após uma audiência realizada ontem na sede da Procuradoria do Trabalho de Itabaiana.
“Não tem mais possibilidade de negociação. Essa foi a segunda audiência. O hospital não tem condições financeiras para pagar aos funcionários. Estávamos esperando a mediação do Ministério Público para dialogarmos com a diretoria na audiência, mas não chegamos ao entendimento, por isso, resolvemos fazer greve”, explica Maria da Graça.
A diretora do sindicato critica ainda que os anestesistas e os médicos continuam recebendo o salário, exceto os funcionários da parte administrativa e os técnicos de enfermagem. Ela declara também que só retornarão da greve após o pagamento salarial dos servidores. “Como trabalhar e não receber? Fazer greve por condições de salário é humilhante, é uma desmoralização da categoria e de quem não sabe administrar um hospital”, lamenta Maria.
Segundo o diretor do Hospital, Sérgio Reis, o motivo para o não pagamento é que a Prefeitura de Lagarto não repassou as verbas necessárias para o reembolso.
Informações constantes do portal do Sintasa relatam que, durante a última audiência, o prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro, avisou que iria suspender o contrato entre a prefeitura e o hospital por não estar cumprindo com a demanda dos serviços, conforme especificado no documento. O prefeito exemplificou que eram para ser feitas 172 ultrassonografias, mas o hospital só conseguiu realizar 27. E afirmou que a prefeitura em um ano teria pago cerca de R$ 1,5 milhão. Ele também esclareceu que não se responsabiliza pelos pagamentos dos salários porque não existe lastro jurídico para a resolução desse problema por parte do Município.


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