Sindicalista denuncia que rebelião pode acontecer a qualquer momento
Falta de estrutura e mudança de servidores seriam agravantes Cotidiano 28/12/2012 16h25 |Por Sílvio Oliveira
A superlotação, o déficit de servidores, a desativação das guaritas de segurança e a transferência de cerca de 100 servidores que estavam na atividade fim para a parte administrativa. Esses são os fatores apontados pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe, Iran Alves (foto), ao afirmar que a qualquer momento o Estado pode se deparar com rebeliões constantes nos presídios.
O representante dos agentes penitenciários afirma que a categoria trabalha apreensiva, e o que aconteceu no último dia 17 de dezembro, na Penitenciária de Nossa Senhora da Glória (SE) é um exemplo do que está por vir. “Há um baixo efetivo. Sempre existe a preocupação com uma rebelião por conta da falta de estrutura e de condições de trabalho. A cada minuto o serviço prisional respira medo e receio”, afirmou.
Para ele, procedimentos criteriosos de segurança, que deveriam ter sido feitos logo após a rebelião de Glória, não foram contemplados e há uma estimativa de que celulares e tablets tenham ficado em poder dos detentos.
Iran Alves ainda afirmou acreditar que nesta temporada do ano emane nos presos um “espírito de fuga”. “Tenho a convicção de que há um risco iminente de fuga, por conta da falta de ingerência dos poderes públicos, que não tomam as medidas cabíveis”, informou, acrescentando que há um agravante, posto que, nos últimos dias, cerca de 100 servidores da atividade fim foram transferidos de função, sobrecarregando quem continua no trabalho.
Conforme Alves, o sindicato solicitou à Secretaria de Estado da Justiça que efetivasse no trabalho os servidores que trabalhavam há anos como agentes penitenciários. Porém, o entendimento foi outro, já que, em vez de trazer os agentes penitenciários que estavam fora da atividade, em desvio de função, foram retirados servidores que trabalhavam como agentes, exigindo mais de quem ficou.
O vice-diretor do Departamento do Sistema Penitenciário de Sergipe (Desipe), Marcelo Vitor, não compartilha de tais preocupações e resumiu sua posição dizendo que tudo está dentro da normalidade.
Foto: Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe


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