Sindicato dos médicos realizará ato público em protesto ao governo
Categoria alega que Estado age com descaso sobre implantação do PCCV Cotidiano 26/02/2013 21h00 |Por Míriam Donald
O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos médicos continua sendo a principal reivindicação da categoria feita ao Governo de Sergipe. Segundo a classe médica, falta vontade política em implantar o PCCV para os servidores estaduais (estatutários), além do posicionamento do presidente da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) em colocar para o Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) que não é de muito interesse do governo o plano de carreira dos estatutários.
Diante da situação, os médicos realizaram assembleia no dia 5 passado, na qual ficou decidido a realização de três atos públicos, programados para os dias 05 e 06 de março, além de outro no dia 17 do mesmo mês. O primeiro ato já tem local definido: o calçadão da rua João Pessoa com a rua de Geru, no Centro de Aracaju.
Já os médicos do Município de Aracaju, alegando a falta de abertura nas negociações após várias tentativas, decidiram na última quarta-feira (20) pela paralisação de advertência por 24 horas no dia 6, com ato público a ser realizado também no calçadão da João Pessoa. No mesmo dia, às 14h, os médicos realizarão outra assembleia para avaliar o movimento e definir o que será feito no dia 17 de março. Os médicos contataram a Prefeitura solicitando uma reunião para discutir o piso e a data base.
Para o sindicato, a posição do Estado é de descaso, pois uma resolução já vem sendo protelada há quase seis anos. Depois de um fórum realizado pela categoria com médicos, enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais e Central Única dos Trabalhadores (CUT), ficou deliberada uma posição contrária à criação de fundações na área, sob o argumento de que se trata de uma utopia, já que há pessoas trabalhando com contratos, celetistas e estatutários.
Segundo o secretário de Finanças do Sindimed, o médico José Helton Silva Monteiro (foto), na última reunião com o presidente da Fundação Hospitalar de Saúde, em que ele relatou que o governo não tem muito interesse de negociar o PCCV, a categoria passou a se sentir ludibriada quanto à questão salarial e ao novo plano de carreira. “Há médicos com 20 anos de carreira no Estado ganhando a mesma remuneração de quem entrou há dois anos”, diz Monteiro, que classifica a posição do Estado como totalmente injusta.
“Em junho de 2012, o governo tinha se comprometido em fazer o plano de carreira tanto dos celetistas quanto dos estatutários e de lá para cá não houve um avanço significativo na negociação. Em agosto houve promessas de que o plano dos estatutários e celetistas iria ser encerrado e não houve avanço, além de que o plano elaborado juntamente com outras categorias seria espelho para o governo, o que também não foi cumprido. Em setembro, também não foi cumprida a agenda programada para que, em novembro, já estivesse em funcionamento”, relata.
Ainda de acordo com Monteiro, várias reuniões foram marcadas, inclusive com o antigo secretário de Estado do Planejamento, Oliveira Júnior, o qual afirmou que em dezembro a negociação estaria encerrada, mas nada foi feito. “Até hoje estamos aqui a ver navios, sem avanço nenhum”, indigna-se.
Além da pendência do plano de carreira, o Sindimed afirmou ainda que o governo também não oferece as devidas condições de trabalho.


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