Sindicato está preocupado com a segurança dos profissionais do HUSE
Entidade protocolará ofício solicitando audiência Cotidiano 02/05/2012 13h30 |Por Sílvio Oliveira
O Sindicato dos Trabalhadores na área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) protocola ainda esta semana, no Ministério Público, no Palácio do Governo de Sergipe e na Secretária de Estado da Saúde um ofício solicitando uma reunião para discutir, em conjunto, medidas de segurança para os profissionais lotados no Hospital de Urgência de Sergipe.
A decisão foi tomada pelo sindicato nesta terça-feira (30), quatro dias depois que um tenente da Polícia Militar de Sergipe e o irmão dele entraram armados no Hospital de Urgência de Sergipe e atiraram contra as pessoas que estavam internadas na unidade hospitalar. Três pessoas morreram.
Para o presidente do Sintasa, Augusto Couto, uma saída é fazer uma triagem na entrada no hospital e não deixar que ninguém entre armado. Uma outra questão apontada pelo sindicalista é a falta de profissionais para promoverem segurança pública no local, já que os vigilantes que se encontram no local são para barrar a entrada de pessoas e proteger o patrimônio predial. “Não há segurança para os funcionários. Poderia ter vitimado um enfermeiro, um médico, um técnico, qualquer profissional trabalhando ali”, relata.
Augusto Couto disse está preocupado com a situação porque não é a primeira vez que acontece um fato como esse, já que vem se tornando corriqueira a prática da entrada de policiais entrando em prédios públicos armados.
“Vamos pedir ao Governo de Sergipe, ao Ministério Público e a Secretaria de Estado da Saúde que pensemos em conjunto medidas que tragam mais segurança para os servidores dos hospitais. Há guarda para as portarias, mas não para salvaguardar a segurança dos profissionais e até de quem está internado lá”, afirma.
A assessoria de Comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde informou que a segurança do Huse disponibiliza os serviços de empresa de vigilância especializada, a qual foi vencedora em processo licitatório. “Não temos histórico de violências contra quem quer que seja dentro da unidade assistencial referida”, assegura José Castilho, assessor.
Segundo ele, os fatos acontecidos na última sexta-feira (27) foram pontuais e que a diretoria do Hospital de Urgências de Sergipe está colaborando com todas as informações possíveis com o trabalho da Secretaria de Segurança Pública.


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