Sintrase faz panfletagem e ameaça entrar em greve
Salários dos servidores vão de R$ 622 a R$ 821 Cotidiano 04/03/2013 18h06 |Por Sílvio Oliveira
O Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) realizou nesta segunda-feira, 04, no calçadão da rua João Pessoa, Centro de Aracaju, um ato público intitulado “Panfletagem da Miséria”, para mostrar à população quanto os servidores públicos da administração geral e das escolas estaduais recebem no atual governo.
Valdir Rodrigues (foto ao lado), presidente do Sintrase, mostrou que um executor de serviços básicos ganha R$ 622 no primeiro ano de trabalho. Quando abatidos do valor bruto a previdência, o salário gira em torno de R$ 478 líquidos, ou seja, menos que o salário mínimo. Já o servidor que ingressa com nível superior recebe R$821. “Para receber um salário mínino o servi
dor terá que trabalhar 18 anos. É uma política de miséria até para quem tem nível superior”, afirmou.Ele explicou que a tabela salarial de executores de serviços básicos, vigilantes, motoristas, oficiais administrativos, técnicos e nível superior passou a vigorar em 1º de março de 2012. Também informou à população que, do nível profissional básico ao técnico, mesmo após 30 anos de trabalho, continua recebendo um salário abaixo do mínimo, que é de R$ 678. “Chega de enrolação. É bom que a população saiba que Sergipe possui os policiais mais bem pagos do país e um grande grupo de servidores que ganham os menores salários do país”, disse.
Greve geral
Representantes sindicais irão cumprir uma vasta programação de atos públicos. Na quinta-feira, 07, às 7h, o sindicato se reunirá com servidores em frente à Secretaria da Fazenda. No dia 12 de março haverá o Ato da Solidariedade, quando o Sintrase convocará todos os servidores p
ara doarem sangue no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). Haverá também visita à Assembleia Legislativa e lavagem da calçada do Sergipe Previdência e da Secretaria de Planejamento.No dia 08 de maio, o sindicato irá fazer uma assembleia, às 7h, em frente ao Palácio dos Despachos para decidir em conjunto o rumo do movimento e se entram em greve por tempo indeterminado ou não. “Caso até o dia 08 de maio não haja nenhuma proposta do Governo, entraremos em greve”, afirmou Valdir Rodrigues.
Fotos: Sílvio Oliveira


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