Trabalhadores na saúde de Capela reclamam de salários atrasados
Projeto Orçamentário para cidade vai atrasar salários, diz Ezequiel Cotidiano 09/11/2012 11h30 |Por Fernanda Araujo
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) foram ao município de Capela (SE) para conversar com a categoria.
Eles paralisaram as atividades nesta sexta-feira (09) em razão dos salários atrasados, que a atual gestão da prefeitura da cidade não pagou aos servidores e à equipe do Projeto de Saúde da Família. Segundo o presidente sindical Augusto Couto (foto), os salários atrasados se referem aos meses de fevereiro e setembro.
A diretora do Sintasa, Maria das Graças, afirma que toda a direção do sindicato, inclusive a equipe de advogados do setor jurídico, estará reunida às 12h para verificar de perto a situação dos trabalhadores e se possível entrar com ação na Justiça.
Além do atraso nos pagamentos, os profissionais da área da saúde também reclamam de falta de materiais e de medicamentos nos postos de saúde. “Também queremos discutir melhoria de atendimento à população de Capela. Estamos tentando falar com Sukita (PSB), prefeito até o momento, mas a gente não consegue conversar com ele porque ele não quer nos receber”, disse Couto.
Manifestação popular
Ainda em Capela, a população lotou o plenário da Câmara de Vereadores ontem (08). O motivo foi a revolta contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2013, projeto de orçamentos da cidade apresentado pelo prefeito Sukita.
De acordo com o projeto, o orçamento da prefeitura para a próxima administração do prefeito eleito, Ezequiel Leite (PR), reduz de 80% para 5%, ou seja, uma queda de 75 pontos percentuais. Ou seja, pouco recurso liberado para o crescimento de Capela. “Foi um manifesto espontâneo da população. O prefeito em oito anos de mandato tinha um remanejamento orçamentário de 80% e agora ficaremos com 5%”, relata Ezequiel Leite.
Segundo informações de populares, os capelenses foram até a sessão na Câmara para pedir a sensibilização dos vereadores e permaneceram mesmo depois do fim da sessão. Já na primeira votação, três vereadores votaram a favor, apenas os vereadores Ninho e Romildo votaram contra. Os capelenses revoltados com o primeiro resultado vaiaram os três vereadores, mesmo sendo forçados a sair pelos policiais do Batalhão de Carmópolis (SE).
“Esse projeto engessa a nossa administração. Se a Câmara aprovar isso, a nossa administração não terá condições de pagar a folha de pagamento dos servidores no dia correto e não teremos condições de fazer obras para a cidade. Tudo ficará, agora, dependendo da Câmara”, disse Leite.
A discussão sobre o projeto será retomada na Câmara próxima terça-feira (13).


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