A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que durante todo o ano disponibiliza a vacina contra HPV (Vírus do Papiloma Humano) para pessoas com idades entre 9 e 14 anos. No entanto, outros grupos com condições clínicas específicas podem ter acesso ao imunizante. São eles: pessoas com até 45 anos que estiverem vivendo com HIV/Aids; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; pacientes oncológicos; imunossuprimidos por doenças;  pessoas em tratamento com drogas imunossupressoras; ou pessoas que sofreram violência sexual.

SMS/Reprodução

O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. Está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos cânceres de colo do útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres. Além disso, a patologia provoca verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus.

Segundo a coordenadora de Imunização da SMS, Larissa Ribeiro, o público com as condições específicas citadas necessita de prescrição médica para iniciar o esquema vacinal.

“Serão aplicadas três doses com intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose, e seis meses entre a primeira e a terceira dose. Nesses casos, é necessária a prescrição médica para obter a vacina em qualquer uma das 45 Unidades de Saúde da Família, em Aracaju, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h”, informa Larissa.

A vacina é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção, por isso crianças e adolescentes devem completar o esquema vacinal antes mesmo de iniciar a atividade sexual.

Outra forma de prevenção é a utilização de preservativos nas relações sexuais, sobretudo porque previne também de outras ISTs, mas não impede totalmente a infecção pelo HPV. Geralmente, as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal).

Já o exame contra o HPV é o citopatológico, exame ginecológico preventivo mais comum para identificar lesões precursoras do câncer de colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O exame não é capaz de diagnosticar a presença do vírus, no entanto, é considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero e suas lesões precursoras.