PIX cresce 31% em Sergipe e já domina pagamentos no comércio
Modalidade movimentou mais de R$ 10 bilhões no estado em dois meses Economia | Por F5 News 30/09/2025 07h30 |O PIX já se consolidou como a principal forma de pagamento em Sergipe. Levantamento do Sistema Fecomércio aponta que, apenas em julho de 2025, foram movimentados mais de R$ 5 bilhões na modalidade, crescimento de 25,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em agosto, a alta foi ainda maior: 31%, com o volume passando de pouco mais de R$ 4 bilhões em 2024 para R$ 5,3 bilhões neste ano.
No comércio de rua e em lanchonetes da capital sergipana, o dinheiro em espécie quase desapareceu das transações. “Não tem pra onde correr, tem que ser no PIX”, resumiu a atendente Kaiany Costa, ao relatar a mudança de hábito entre os clientes. Já para compras de maior valor, o cartão de crédito parcelado continua como primeira opção.
Apesar da praticidade e segurança, ainda há consumidores que resistem à ferramenta, preferindo o uso de cartão ou dinheiro vivo. Mas os números confirmam a tendência: o PIX já responde por 76% das transações financeiras no país, superando o cartão de débito e o dinheiro em espécie.
Especialistas destacam que a modalidade reduziu custos para o comércio, trouxe mais praticidade ao consumidor e já começa a se expandir para outros países. Além disso, bancos e plataformas estão lançando novidades como o “cartão de crédito via PIX”, que promete ampliar ainda mais o alcance da tecnologia.
“O PIX se tornou um catalisador para as movimentações comerciais em nosso estado. A soma de mais de R$ 10 bilhões em apenas dois meses, julho e agosto, demonstra a agilidade e a confiança que consumidores e empresários depositam neste sistema. Essa evolução reflete a modernização do nosso mercado e a adaptação rápida às novas tecnologias financeiras, fortalecendo a economia local”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade.
No dia a dia dos vendedores, como o autônomo Marcos, que atua no centro de Aracaju, a preferência do cliente pouco importa: “Eu prefiro que me paguem. Pagando pra mim está tudo certo.”





