Cesta básica fica mais cara para aracajuanos em abril
Economia 10/05/2017 17h08 - Atualizado em 10/05/2017 19h22 |Por Will Rodriguez
Comprar o conjunto básico de bens alimentícios pesou mais no bolso do consumidor aracajuano em abril deste ano. Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese) apontou que o preço da cesta básica teve uma alta de 3,4% em Aracaju, chegando a custar R$ 363,87 no quarto mês do ano. Mesmo assim, a cesta vendida na capital sergipana foi a mais barata do país.
Conforme o Dieese, o grande vilão foi o tomate que, por conta da redução da oferta em razão do fim da colheita da safra de verão, fechou o mês com uma alta de 28%. A tendência, segundo os economistas, é de que o preço da fruta siga elevado, já que o clima mais ameno tem contribuído para reduzir o tempo de maturação da safra de inverno.
Outros produtos que ficaram mais caros em abril foram a manteiga, a carne bovina e a banana, que juntos registraram um aumento de 11%.
Do outro lado da balança, óleo, arroz, açúcar e farinha tiveram uma leve queda. A maior retração foi observada no preço do feijão, que chegou a ficar 11% mais barato.
O aracajuano precisou trabalhar 85h26m para adquirir os produtos da cesta básica em abril. O conjunto de bens comprometeu 42,2% do salário mínimo e acumula uma alta de 4,4% nos últimos 12 meses, acima da inflação no período. Já no quadrimestre, o preço da cesta disparou quatro pontos percentuais.
O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.899,66, ou seja, 4,16 vezes o mínimo de R$ 937. O Dieese sempre faz este cálculo considerando o estabelecido na Constituição de que o mínimo deveria ser suficiente para sustentar uma família.


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