Com alta nos alimentos, Aracaju encerra 2020 com inflação em 4,14% | F5 News - Sergipe Atualizado

IBGE
Com alta nos alimentos, Aracaju encerra 2020 com inflação em 4,14%
Queda em mensalidades garantiu menor índice do IPCA do país em dezembro
Economia | Por F5 News 12/01/2021 11h37 |


Com alta de 0,91% em dezembro, em boa parte puxado pela conta de luz mais cara, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação do País, fechou 2020 com avanço de 4,14% em Sergipe. Em um ano marcado pela piora da crise econômica em decorrência da covid-19, os preços dos alimentos deram o tom. O resultado, divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do centro da meta nacional perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,0%.

Durante o ano passado, somente nos meses de maio e agosto houve uma variação negativa do índice (em -0,50% e -0,30%, respectivamente). A maior variação do ano foi registrada em dezembro, seguido do mês de outubro, que registrou um aumento de 0,87%. 

Mesmo com aumento expressivo em dezembro, esse foi o menor índice registrado pelo IBGE entre as capitais analisadas. Isso se deu por conta da queda nas mensalidades dos cursos regulares (-0,78%) e nos preços de alguns produtos alimentícios, como o queijo (-6,33%) e o tomate (-6,04%).

Na soma geral, os custos com alimentação apresentaram uma desaceleração frente a novembro, mas ainda foram os que mais pesaram no bolso do consumidor aracajuano, especialmente com itens como o arroz, que ficou 5,50% mais caro, assim como as frutas, que registraram um aumento de 4,73%. As carnes tiveram uma aceleração de menor impacto, registrando 3,20% de alta. 

Os gastos com transporte estão logo em seguida entre os vilões da economia na capital sergipana. Em dezembro, o maior impacto veio das passagens aéreas, com 28,76% de alta, seguido do transporte público que variou de 0,19% em novembro para 3,38% no último mês do ano e do transporte por aplicativo, que apresentou uma aceleração de menor impacto, com 1,58%.

A alimentação acumulou a maior elevação do ano, de 15,73%. Já o segmento de vestuários anotou a maior retração de preços, da ordem de -7,48%. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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