Por Márcio Rocha

Em seu microblog no Twitter, o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), comemorou o crescimento do nível de empregos no estado. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, Sergipe cresceu 6.43%, ficando em segundo lugar na região Nordeste em volume de geração de emprego e renda.

O CAGED traz índices animadores sobre o aumento das vagas no mercado de trabalho ocupadas pelos sergipanos. O volume de empregos cresceu em 16.031 vagas no último ano. O que representa um crescimento significativo no número de pessoas absorvidas pelo mercado de trabalho, que hoje contempla o volume de 113.641 admissões, contra 97.610 demissões. Dando o saldo positivo, indicativo do crescimento empregatício e econômico do estado.

Os setores da economia que mais cresceram em número de trabalhadores foram indústria (10.87%), construção civil (9.97%) e agropecuária (8.81%) de aumento de trabalhadores contratados para ocupar funções.

Marcelo Déda afirmou que Sergipe no setor de indústria de transformação é o segundo do país em progressão do número de empregos gerados. Comentou que a cidade de Simão Dias foi a que mais gerou empregos em julho de 2011, com 451 novos postos de trabalho e que a fábrica de calçados Dakota promoveu a criação de 971 vagas no mercado de trabalho, nos últimos 13 meses.

O crescimento representativo de mais de 16 mil vagas empregatícias em Sergipe, segundo o governador é o resultado de uma política de estímulo ao empresariado, em promover os meios que possam atrair as empresas para Sergipe, com a finalidade de expandir o mercado de trabalho, assim promovendo mais emprego e renda para os sergipanos.

Déda deu um alerta sobre a questão da guerra de incentivos fiscais praticada entre os estados. Fez uma postagem em sua página pessoal afirmando que é preciso mais cautela com a possibilidade de fim da guerra fiscal: “Vendo os números do emprego em SE, reforço a minha convicção de que é preciso muito cuidado com essa história de fim da "guerra fiscal”, disse o governador.

O governador concluiu sua análise dando a entender que não pode haver o fim da competição entre os estados, para evitar que o nordeste perca com a ausência da prática: “Como dizem meus irmãos sergipanos: 'Devagar com o andor que o santo é de barro...' O Nordeste não pode perder investimentos e empregos”, destacou Marcelo Déda.