O isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus transformou radicalmente vários negócios, obrigando muitos empreendedores a mudarem quase que completamente o seu modelo de atuação para o modo online. Mas esse é um mercado que já de algum tempo estava em franca expansão no país e, agora, se vê mais uma vez desafiado pelo crescimento da demanda em níveis previstos inicialmente só para daqui a, pelo menos, meia década.

Há três anos, após algumas investidas profissionais e também universitárias, Thaís Almeida abriu o próprio negócio: uma agência de marketing e comunicação focada totalmente no digital. A crise praticamente não alterou as bases do seu negócio. Já para os clientes atendidos por ela, a estratégia foi completamente reposicionada.

“Comecei a estudar os mercados de todas as áreas que atendo, advocacia, contabilidade, educação, construção civil e saúde, todos foram impactados e tiveram que fazer uma verdadeira transformação”, diz. 

O teletrabalho e home office já eram uma realidade na equipe de Thaís. Com a pandemia, ela afirma que, inclusive, passou a ser mais demandada por empresas que antes não investiam no marketing digital. A empreendedora aponta que a crise também servirá para redimensionar marcas e conceitos sobre o ambiente da internet. “Quem está no digital, está vendendo. Todos os negócios podem - e devem - ter um posicionamento digital, é só escolher os profissionais corretos porque só vai permanecer no mercado quem realmente traz resultados”, observa a líder da @agenciaiupi . 

Essa nova geração de negócios costuma oferecer produtos e serviços rápidos, intensivos em conhecimento e interação, com ciclo de desenvolvimento rápido e muitas vezes curto. É o que aponta o professor de Marketing e Empreendedorismo da UFS, Matheus Felizola, ao realçar as vantagens desse modelo de empreendimento, para além da redução de custos fixos e operacionais. 

“Um negócio convencional tem uma limitação geográfica, um negócio digital não tem. O que limita um negócio digital é a qualidade do produto, o preço, tradução para outras línguas, mas não a questão física. Outro aspecto é a possibilidade de ter no time pessoas dos mais variados locais, isso pode gerar um efeito de valorização das equipes. Outros pontos importantes são a automatização dos negócios, a flexibilização dos horários de trabalho e a possibilidade de ganho de escala”, afirma Matheus Felizola. 

O especialista, que também atua como consultor no Sebrae, considera que a qualidade do produto, a boa definição do preço e o bom desenho da persona, com apresentação objetiva e direta, podem resultar numa consolidação rápida do empreendimento virtual.

“O Branding é fundamental para quem está investindo em um projeto digital, são vários passos, o primeiro seria avaliar quais são os atributos do seu projeto/produto/serviço. Avaliar sua estratégia de marca x a realidade do seu projeto/produto/serviço e transformar seu trabalho como sendo algo real. O Branding precisa estar “linkado” com a sua estratégia de produto/serviços/projetos, depois disso precisamos definir de maneira clara quais são canais de comunicação e qual é o seu público”, orienta @matheusfelizola, que possui pós-doutorado em Comunicação e Informação pela UFRGS. 

E se você quer ter seu próprio negócio, vê o digital como uma boa oportunidade, mas ainda não sabe por onde começar, pode conferir as dicas que a jornalista Amanda Neuman, especialista em Marketing Digital, preparou a pedido do F5 News. Dá o play no IGTV dela: 

 

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por AMANDA| Plus Size • Aracaju/SE (@amandaneumanoficial) em 1 de Mai, 2020 às 8:52 PDT