Lojas funcionam até mais tarde para atrair consumidores em Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Lojas funcionam até mais tarde para atrair consumidores em Aracaju
Pesquisa mostra que brasileiro quer gastar menos neste final de ano
Economia 01/12/2015 19h22 |


Da Redação

O final do ano é a melhor época de vendas para o comércio em Sergipe. Tem clima de festa por causa do Natal e Ano Novo e mais dinheiro no bolso do consumidor que recebe o 13ª salário. O tradicional corre-corre para as últimas compras de Natal e a expectativa de vender mais neste fim de ano para amenizar os efeitos da crise levaram o comércio a estender seus horários a partir desta terça-feira (1º) no centro de Aracaju e também nos shoppings centers.

De acordo com a Câmara de Dirigentes de Lojistas de Aracaju (CDL), a mudança de horário se estende até o dia 31 de dezembro. De 01 a 15 de dezembro as lojas funcionam das 8h às 21h; de 16 a 31 de dezembro das 8h às 22h. Nas vésperas de Natal e Ano Novo, 24 e 31, o funcionamento será das 8h às 17h.

Nos finais de semana o horário também será estendido - aos sábado das 8h às 18h e aos domingos das 9h às 15h. Nos shoppings da capital sergipana as lojas ficam abertas até as 23 horas a partir desta terça.

Outra novidade no comércio aracajuano esta semana será a chegada do bom velhinho. Na próxima sexta-feira (4), o Papai Noel deve chegar ao Centro, a partir das 17 horas, na Praça Fausto Cardoso.  “Antes disso, ele sairá do alto da Colina do bairro Santo Antonio, percorrerá várias ruas da cidade até chegar ao destino final, que é o Centro, se instalando na sua casinha na confluência dos calçadões da João Pessoa com rua Laranjeiras”, detalha Brenno Barreto, presidente da CDL.

Gastando menos

Uma pesquisa realizada em todas as capitais do Brasil pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que aproximadamente 137 milhões de brasileiros devem presentear alguém neste Natal.  Na comparação com o ano passado, o total de consumidores que pretendem presentear alguém passou de 87% para 93%. No entanto, nem tudo são flores, o estudo revela que o gasto médio por presente deve sofrer uma queda em razão do agravamento da crise econômica, com pressão inflacionária e escalada dos índices de desemprego. Para os consumidores que já projetam os gastos, a redução real será de 22,00%.

O brasileiro quer gastar em média R$ 106,94 neste final de ano, quantia inferior aos R$ 125,22 verificados no mesmo período de 2014. Os consumidores das classes C, D e E devem gastar um valor ainda menor: R$ 97,85 em média por presente.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, mesmo diante de um cenário adverso para o comércio varejista, os dados demonstram que o Natal exerce uma forte influência no estímulo ao consumo e carrega um significado cultural importante para as relações sociais e emocionais dos brasileiros.  "Os entrevistados estão receosos com as despesas de Natal, em virtude da queda da confiança do consumidor, consequência direta do aumento do desemprego, da alta da inflação e da atividade econômica mais fraca. O consumidor quer presentear e não vai deixar de fazê-lo, mas sabe que o momento é de cautela e que, por isso, os gastos devem ser mais bem pensados", afirma a economista.

Com juros elevados e crédito mais restrito, o dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada neste Natal (42,3%) - principalmente entre os entrevistados da classe C, D e E (47,1%), seguido pelo cartão de crédito parcelado (27,7%), cartão de crédito à vista (13,6%) e cartão de débito (12,1%).

Para quem vai parcelar, a média é de cinco prestações. Isso significa que quem comprar os presentes neste mês novembro ou dezembro estará com a renda comprometida com prestações a pagar pelo menos até os meses de abril e maio de 2016, respectivamente. "O impacto das compras de fim de ano no orçamento dos consumidores brasileiros não deve ser subestimado. Dividir as compras em parcelas a perder de vista pode atrapalhar o planejamento para o começo de um novo ano livre das dívidas", orienta José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz.

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