Pratos típicos de festas juninas estão mais caros este ano, diz FGV | F5 News - Sergipe Atualizado

Pratos típicos de festas juninas estão mais caros este ano, diz FGV
Economia 24/06/2015 09h19 |


As comemorações do São João estão mais caras este ano, mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

“Nas festas juninas, a lista de itens é basicamente composta de alimentos e serviços, e os alimentos figuram como itens de maior pressão na inflação, em 2015”, disse o economista André Braz. Segundo ele, tarifas públicas, como as de energia, também subiram este ano.  “Mas alimentação não está dando trégua”, reiterou.

Os ingredientes usados no preparo das comidas típicas das festas juninas aumentaram em média 9,95% nos últimos 12 meses findos em maio, superando a inflação acumulada no período pelo Índice de Preços ao Consumidor da FGV (IPC), de 8,63%.

O preço das carnes, por exemplo, subiu 17,98%, o das bebidas destiladas, 15,11%, e o da couve, 14,60%. Também ficaram mais caros derivados do leite, como queijo coalho (7%), refrigerantes (11,26%) e cervejas (9,79%).

“Quando o folião for curtir as festas juninas e julinas, vai encontrar preços bem mais altos do que os do ano passado”, disse o economista do Ibre-FGV. Segundo ele, uma boa estratégia seria o consumidor ir comprando semanalmente os produtos usados nas festas, para aproveitar as promoções. Ele ressaltou, por sinal, que “é uma boa estratégia em qualquer época do ano”.

Segundo Braz, o consumidor deve pesquisar os preços, pois boa parte dos alimentos está ficando mais cara. “O que ele [consumidor] vai conseguir é amenizar um pouco o gasto, mas, indiscutivelmente, vai gastar mais do que no ano passado.”

Já a farinha de mandioca ficou mais barata (-26,16%), assim como a batata inglesa (-11,25%) e o milho para pipoca (-6,15%). Braz ressaltou, porém, que a farinha de mandioca, embora tenha um certo destaque na culinária do período junina, não tem o peso nem a importância que a carne e as bebidas têm. “Quando carne e bebida sobem de preço, não há muito o que fazer.”

Segundo o economista, o período seco, em que as pastagens ficam deterioradas, levando o pecuarista a entrar com rações e complementos para alimentar o gado, eleva o custo e faz aumentar o preço da carne. Braz lembrou que a possibilidade de o Brasil ampliar as exportações para a China contribui também para a aumento dos preços. “Já se percebe o encarecimento da carne bovina, sobretudo de segunda, que é a mais usada [nos churrascos], pelo alto teor de gordura.”

Fonte: Agência Brasil

Foto: Elisângela Valença/Arquivo F5 News

Mais Notícias de Economia
 Ascom/Seplan
12/09/2025  16h56 Setor de serviços em Sergipe registra alta de 7% nos últimos 12 meses
Sergipe, junto do DF e do Amazonas, registrou maiores crescimentos entre os estados
Freepik
12/09/2025  09h43 Dólar sobe com Bolsonaro condenado e preocupação por resposta de Trump
Na véspera, o dólar terminou a sessão em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,392. Ibovespa subiu 0,56%, aos 143,1 mil pontos, e bateu recordes
Igor Matias/ASN
11/09/2025  15h49 Produção agrícola de Sergipe cresce 21,3% e chega a R$ 2,9 bilhões em 2024
Laranja se destaca com aumento de 94% no valor de produção; milho segue líder no estado
Freepik/ Ilustrativa
11/09/2025  15h43 Sergipe supera média nacional e saldo de crédito chega a R$ 40 bi
Estado teve alta de 11,7% em 12 meses, acima do país e alinhado ao avanço do Nordeste
Arthuro Paganini/Agência Sergipe
11/09/2025  15h30 Sergipe fortalece papel no gás natural e avança em transição energética
Plano estadual prevê produção diária de 18 milhões de m³ de gás e consulta pública vai até 12 de outubro

F5 News Copyright © 2010-2025 F5 News - Sergipe Atualizado