Rendimento médio do sergipano cresce 13,2% no 1º trimestre de 2025 | F5 News - Sergipe Atualizado

Empregabilidade
Rendimento médio do sergipano cresce 13,2% no 1º trimestre de 2025
A taxa de desocupação ficou em 9,3%, uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período no ano anterior
Economia | Por Agência Sergipe 16/05/2025 16h18 |


Sergipe registrou um aumento de 13,2% no rendimento médio, aquele habitualmente recebido em todos os trabalhos, no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Na variação percentual, Sergipe ficou na terceira posição no ranking nacional, atrás de Pernambuco (23,4%) e Alagoas (13,4%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, 16, e analisada pelo Observatório do Trabalho, vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem).

O valor do rendimento saiu de R$ 2.277 para R$ 2.577 nos respectivos períodos, representando um aumento real de R$ 300 na renda do trabalhador sergipano. O dado coloca Sergipe acima da média do rendimento na região Nordeste (R$ 2.383). O aumento no rendimento médio do sergipano sinaliza uma recuperação econômica significativa e maior poder de compra da população. Esse crescimento no rendimento reflete diretamente na confiança do consumidor, que tende a ampliar seus gastos em áreas como alimentação fora do lar, lazer, transporte, educação e outros serviços.

Esse cenário se conecta com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), também do IBGE, divulgada esta semana, que apontou um crescimento acumulado de 7% no setor de serviços sergipano em 2025, o segundo maior do país, atrás apenas do Amazonas. “A correlação entre o aumento da renda e o desempenho do setor de serviços sugere que o sergipano, mais confiante e com maior poder de consumo, tem impulsionado a economia local por meio da demanda por serviços, fortalecendo ainda mais esse segmento no estado”, destacou o secretário da Seteem, Jorge Teles.

Taxa de desocupação

Em relação à taxa de desocupação no primeiro trimestre deste ano, o índice sergipano foi de 9,3%, o que representa uma queda de 0,7 pontos percentuais do total de desocupados, em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação ao trimestre anterior (dezembro, novembro e outubro), houve alta de 0,8 pontos percentuais. O primeiro trimestre de 2025 se destaca como o segundo melhor da série histórica, iniciada em 2012, perdendo apenas para os primeiros três meses de 2015 quanto à taxa de desocupação era 8,7%.

O secretário de Estado do Trabalho avaliou os dados como uma confirmação de que Sergipe segue avançando na geração de oportunidades e na valorização do trabalho, e que as estatísticas positivas são reflexo direto das políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado.

“A taxa de desocupação, mesmo com leve alta frente ao trimestre anterior, permanece em queda quando comparada ao ano passado. Foi o segundo melhor resultado para o período desde 2012. Essa trajetória nos mostra que estamos no caminho certo, enfrentando os desafios com responsabilidade e planejamento. Outro ponto relevante é a redução da informalidade, que atingiu 49,5%, a segunda menor da série histórica para este trimestre. Isso significa que mais sergipanos estão acessando postos de trabalho com direitos garantidos, o que reforça o compromisso do Estado com a inclusão produtiva e a dignidade no mundo do trabalho. Seguiremos trabalhando com firmeza para ampliar a formalização, fortalecer o emprego e gerar renda em todas as regiões do nosso estado”, analisou.

Informalidade

A pesquisa também observou a taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de ocupados. Em Sergipe, o índice foi de 49,5% nos primeiros três meses de 2025, 1,6 ponto porcentual menor em relação ao mesmo trimestre de 2024. Houve um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Na série histórica do trimestre, é a segunda menor taxa, ficando atrás do primeiro trimestre de 2017 que foi 49,4%.

São identificados como informais os empregados no setor privado sem carteira assinada; trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores e trabalhadores por conta própria que não contribuem para a previdência social e os trabalhadores familiares auxiliares.

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