Por Elisângela Valença

Rodada de Negócios reúne pequenas e grandes empresas em Sergipe

Oitenta e nove pequenas empresas e doze âncoras vão passar o dia hoje no Centro de Convenções de Aracaju se conhecendo e fechando negócios. É a Rodada de Negócios Multissetorial de Sergipe, realizada pelo Sebrae e que acontece todos os anos.

Segundo a gerente da Unidade de Soluções Empresariais do Sebrae, Ana Teresa da Silva Neto, a Rodada de Negócios é um ponto de encontro que permite que pequenas empresas prospectem novos cliente e as grandes empresas, as âncoras, encontrem fornecedores locais. “Todo mundo ganha aqui, principalmente o Estado, que aumenta o volume de negócios”, disse.

Para a empresária Débora de Cássia Silva, que participa pela sexta vez da Rodada de Negócios, o evento ampliou a visão de mercado. A empresa de chás e temperos orgânicos de Débora vende mais no sul do país. “Aqui, tenho a oportunidade de ver novos mercados onde posso entrar”, comentou.

Roberto Carlos Zamprogna está na Rodada representando a empresa catarinense de roupas e artigos de cama e banho que tem cem anos no mercado e há quatro montou uma unidade em Sergipe para atender ao Norte e ao Nordeste. Ele participa pela primeira vez da Rodada. “Quero conhecer os serviços, ver o que tem a ser ofertado para fechar com fornecedores locais. Agilidade também conta para os ganhos financeiros”, disse

De olho na expansão de seu negócio, José Roberto Andrade de Oliveira decidiu participar da Rodada de Negócios. Para ele, o evento representa uma economia de tempo e dinheiro para a empresa de software para saúde pública. “Aqui, a gente conhece uma boa quantidade de possíveis clientes e não precisamos ficar tanto de porta em porta apresentando nosso produto”, explicou, acrescentando que ele atende a treze municípios sergipanos, além, da capital.

Exportação

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) marcou presença na Rodada de Negócios. Ela trouxe a Oficina de Negócios Brasil Trade para promover a aproximação das empresas locais com as comerciais exportadoras (tradings).

“Estas são empresas que podem trabalhar tanto com a representação de empresas locais, como vender seus produtos fora do país”, explicou Mônica Ramos, coordenadora de Imagem e Acesso a Mercados da Apex Brasil. “Além disso, as tradings trazem outros benefícios, como isenção de impostos e facilidade nos trâmites portuários e na entrada de produtos em outros países”, acrescentou.

O gestor da Gerência Executiva de Competitividade e Inovação da Apex Brasil, Edson de Carvalho Souza, surpreendeu-se com a quantidade de empresas inscritas. “Nossa experiência mostra que as tradings são pouco conhecidas no Nordeste. Ainda não podemos falar em números de empresas, mas esperamos sair daqui com algo tangível e contribuir para a aquisição de conhecimento para que as empresas decidam pela entrada no mercado internacional”, comentou.

Foto: Elisângela Valença