Sem dinheiro, Petrobras adia exploração de descoberta de petróleo em SE | F5 News - Sergipe Atualizado

Sem dinheiro, Petrobras adia exploração de descoberta de petróleo em SE
Início da maior operação depois do pré-sal só deve ocorrer em 2020
Economia 13/07/2015 15h45 |


Da Redação

Com problemas financeiros, a Petrobras decidiu adiar o início da operação da maior descoberta de petróleo feita no Brasil, após o pré-sal, localizada em Sergipe. A instalação da primeira plataforma em águas profundas sergipanas era prevista para 2018, mas só deve ocorrer em 2020, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Projeções extraoficiais indicam que há pelo menos 3 bilhões de barris nas descobertas feitas na região. Nos últimos 12 meses, oito descobertas foram informadas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que representa um quinto das reservas provadas no país ao final de 2014.  Atualmente, a área é considerada a próxima fronteira petrolífera brasileira.

A estatal previa duas plataformas para a região nesta década: a primeira, com início das operações em 2018 e a segunda, em 2020. Entretanto, as unidades não constam no novo Plano de Negócios da empresa.

A Petrobras confirmou o adiamento em nota enviada à Folha. "Os projetos continuam na carteira da Petrobras, em data posterior a 2020 sem prejuízos à curva de produção prevista no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 da companhia".

A Petrobras tem como sócios nos projetos as indianas OGNC e IBV Brasil, joint venture entre Bharat Petroresources e Videocon Industries.

A estatal decidiu focar investimentos no pré-sal e decidiu reduzir sua meta de produção em 2020 de 4,2 milhões para 2,8 milhões de barris de petróleo por dia. A queda é resultado do corte de nove plataformas de produção previstas no plano anterior. "Esperávamos um adiamento [das plataformas em Sergipe], mas achávamos que o início da produção ainda seria mantido para antes de 2020", diz o consultor especial do governo do Estado para a área de petróleo e gás, José de Oliveira Júnior.

Entre os motivos para o adiamento, técnicos do setor apontam o baixo preço do petróleo e a ausência de infraestrutura para o escoamento de gás natural na região, investimento que amplia substancialmente os custos para o início da produção.

*Com informações da Folha de São Paulo

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