A manhã deste domingo (30) marcou momentos de redenção e celebração para Fernando Toldi e Vittória Lopes, que finalmente transformaram o “quase” em vitória ao triunfarem no Itaú BBA IRONMAN 70.3 Aracaju–Sergipe.

Fabio Falconi / Unlimited Sports

Após ficarem muito próximos do topo do pódio em provas anteriores, os dois atletas encontraram na capital sergipana o palco ideal para atuações de altíssimo nível, mesmo sob um calor intenso que elevou o grau de dificuldade.

Toldi, que havia sido 3º colocado nas etapas do Rio de Janeiro e de Florianópolis, completou os 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida em 3h48min14. A segunda colocação ficou com o português Filipe Azevedo (3h50min25), enquanto o sul-africano Dylan Nortje fechou o pódio em terceiro (3h52min11).

Já Vittória, que vinha de um terceiro lugar em São Paulo e de um vice-campeonato em Florianópolis, venceu de ponta a ponta, com o tempo de 4h13min04. O segundo lugar foi de Pyetra Menghini (4h34min04), e o terceiro, de Mikelle Coelho (4h35min52).

Toldi já acumulava resultados consistentes ao longo de 2025, mas ainda buscava o triunfo. Em Aracaju, encontrou o equilíbrio ideal entre ritmo e estratégia. Manteve-se sempre entre os líderes desde a natação, suportou as condições duras do ciclismo e mostrou maturidade na corrida — especialmente nos quilômetros finais, quando o calor se tornou determinante. Administrou a liderança com segurança e cruzou a linha de chegada com a sensação de missão cumprida.

Entre as mulheres, Vittória Lopes, que já representou o país nos Jogos Olímpicos do Japão (2021) e da França (2024), também vivia uma temporada marcada por grandes desempenhos. Desta vez, porém, tudo se encaixou. Ela abriu vantagem já na natação, ampliou no ciclismo e conseguiu controlar o ritmo na corrida, apesar da alta temperatura e da sensação térmica crescente. Mostrou força, técnica e resiliência, confirmando o potencial que vinha demonstrando etapa após etapa, mas que ainda não havia sido convertido em vitória no circuito neste ano.