Belivaldo Chagas exonera Almeida Lima da Saúde
Governador alega divergências no estilo e é atacado por Almeida Política | Por Will Rodriguez 09/05/2018 17h15 - Atualizado em 09/05/2018 19h36 |Almeida Lima assumiu a Secretaria da Saúde de Sergipe (SES) em janeiro do ano passado. Em pouco mais de 15 meses, o gestor enfrentou várias polêmicas, dentre elas a denúncia de assédio sexual e a mudança da sede da SES para um prédio alugado, cuja reforma custou R$ 5 milhões. No entanto, o desgate do secretário se agravou com a inauguração do Centro de Nefrologia antes da conclusão da obra.
Desde que assumiu o Executivo há cerca de um mês, Belivaldo fez mudanças na cúpula da Saúde, suspendeu um Processo Seletivo da área e, segundo interlocutores, a gota d'água teria sido a insatisfação do governador com a repercussão negativa da denúncia feita esta semana por uma paciente com câncer que disse ter sido "humilhada" pelo, agora, ex-secretário.
No lugar de Almeida, assume a condução da pasta interinamente o médico Valberto Lima, que ocupava o posto de superintendente executivo da SES. "Com 32 anos de formação em Medicina, com especialização em Cirurgia Geral e Terapia Intensiva, Valberto Lima traz uma longa experiência neste campo, sendo conhecedor dos gargalos que dificultam o acesso dos usuários do Sistema único de Saúde (SUS) aos procedimentos especializados", informou o Governo em nota.
Embate
Em entrevista à TV Sergipe, o governador Belivaldo Chagas disse que ao longo do último mês realizou reuniões com a equipe comandada por Almeida, mas segundo ele, "as coisas não estavam se encaixando no meu perfil". Belivaldo afirmou ter pressa para que as demandas da pasta sejam resolvidas. "O que não estava acontecendo, lamentavelmente", pontuou.
Em resposta, o ex-secretário reconheceu divergências nos modelos de gestão, mas declarou que não teve tempo suficiente para executar todas as ações do seu planejamento. "Meu estilo não chega nem próximo ao do governador. Devo dizer que muita coisa ruim que temos ainda no Governo, espelhado na crise, decorre da cadeira daquele que sentou como coordenador da equipe, na Casa Civil. No fundo, (Belivaldo) demonstrou desconhecimento da máquina que está gerindo e que pretende assumir por mais quatro anos. Que Deus nos livre”, rechaçou Almeida.


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