Deputado teme que aposentados e pensionistas precisem pedir esmolas
“Não vejo preocupação por parte do governo”, diz Antônio dos Santos Política 14/02/2013 06h14 |Por Joedson Telles
O deputado estadual Antônio dos Santos (PSC) externou que uma das suas maiores preocupações, no momento, diz respeito aos aposentados e pensionistas sergipanos. O parlamentar teme que o governo do Estado não tenha como arcar com as aposentadorias, e eles tenham que ouvir o que ouviram aposentados e pensionistas gregos em circunstâncias parecidas. “O governo da Grécia disse que não tinha mais como pagar. Se isso acontecer aqui? Os aposentados e pensionistas vão pedir esmolas?”, indaga Antônio dos Santos. “Se falir a previdência, vão fazer o quê? É um problema sério, mas não vejo essa preocupação toda por parte do governo”, disse em alusão ao empenho governista pela aprovação do Proinveste.
O deputado lembra que aposentados e pensionistas precisam da previdência para sobreviver. “Mas a fonte de onde está tirando (recursos para garantir o benefícios) está secando. O Estado entrou com R$ 500 milhões, em 2012, deverá entrar com mais R$ 700 milhões, em 2013, e deverá chegar a R$ 1 bilhão em 2014. Isso é um sinal: vai estrangular”, alerta, observando que há muito mais preocupação no governo do Estado em conseguir dinheiro emprestado para obras. “Eu sei que obras são importante. Movimenta a economia, gera empregos temporários, mas não podemos comprometer o futuro do Estado com obras que podem esperar para serem feitas”, disse o parlamentar.
Falando em buscar emendas do orçamento e verbas de convênios, o deputado disse ainda que Sergipe tem muito o que aprender com outros estados, que abriram as portas para o endividamento e sofreram sérias consequências. “Visitei o estado de Minas Gerais. Sentei com cinco deputados para almoçar e eles disseram: a dívida de Minas Gerais é impagável. Foi bom quanto tomou o dinheiro emprestado, mas, agora, estão pagando o preço. Em Alagoas, o governador disse: ‘olha, deputado: este Estado, pobre como é, ter que tirar R$ 60 milhões por mês para pagar dívidas e juros não aguenta’. Então, não queremos chegar a isso. O nosso zero não é para destruir o Estado: ao contrário: queremos preservar”.


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