Indenizar-se: vereador e ex-vereadores prestam novos depoimentos
Política 16/03/2017 17h18 - Atualizado em 16/03/2017 21h52 |Por F5 News
Um vereador com mandato e três ex-vereadores de Aracaju prestaram depoimento nesta quinta-feira (16) à delegada Danielle Garcia, titular do Departamento de Combate ao Crime Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap).
As oitivas fazem parte da segunda fase da operação Indenizar-se, que desarticulou um suposto esquema de desvio das verbas indenizatórias na Câmara Municipal de Aracaju (CMA).
Nesta quinta, foram ouvidos o vereador Anderson de Tuca (PTdoB) e os ex-parlamentares Valdir Santos (PT do B), Daniela Fortes (PEN) e Lucimara Passos (PCdoB) que, embora não tenha sido denunciada após a conclusão dos inquéritos da primeira fase, foi convocada para prestar esclarecimentos. O conteúdo dos depoimentos está sob sigilo.
Segundo F5 News apurou, a delegada pretende ouvir mais ex-vereadores da legislatura passada que foram beneficiados com recursos das verbas indenizatórias, mas as datas destes depoimentos ainda não foram definidas.
Essa fase da operação foi desencadeada porque, após a análise das provas coletadas na primeira fase, os investigadores descobriram o envolvimento de mais empresas no esquema de emissão de notas por serviços que não teriam sido executados, a exemplo de uma advogada que recebeu R$ 15 mil por serviços de assessoria jurídica que não seriam de sua competência.
O esquema
Segundo o inquérito policial, o esquema apurado na CMA funcionava da seguinte forma: cada parlamentar recebia mensalmente R$ 15 mil como verba indenizatória que foi usada para pagar serviços de assessoria jurídica e locação de veículos junto às empresas do ex-vereador Alcivan Menezes e seus filhos, advogados apontados como articuladores do esquema que forneciam as notas falsas, no entanto, os investigadores descobriram que tais serviços nunca foram prestados e as notas fiscais apresentadas eram falsas.
De acordo com os promotores, em quatro anos, cerca de R$ 5 milhões foram desviados, em torno de 15% para Alcivan e o resto para as contas dos 15 vereadores e ex-vereadores que estão sendo processados criminalmente. O MPE quer o ressarcimento do prejuízo ao Erário no valor multiplicado por cinco.


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