João Alves diz que se dependesse dele, passagem não teria aumentado
Política 08/01/2016 16h13 |Da Redação
O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM) disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira (9) que o reajuste de 14,81% no valor da passagem de ônibus foi necessário para cumprir uma determinação da Lei Orgânica do Município. O prefeito garantiu que não tinha interesse em autorizar o aumento da passagem e que a Prefeitura buscou meios para desonerar ao máximo o consumidor.
O prefeito reconheceu que não foi uma medida agradável, mas avaliou como justa e necessária. “O aumento da tarifa não é invenção de João Alves, se dependesse do prefeito não mandaria aumento. Eu tinha que cumprir a lei. A prefeitura restringiu ao máximo para dar o menor reajuste”, argumentou João Alves, explicando ainda que de acordo com a Lei “quando há aumento de insumos, os prefeitos são obrigados a dar aumento também das passagens”.
Desde o final do ano passado a passagem que custava R$ 2,70 passou para R$ 3,10. O reajuste, segundo o setor, foi para cobrir a elevação dos custos em 23% ao longo do ano passado e a queda do número de usuários em 6%. Para se chegar a esse valor, o Executivo diminuiu a taxa de gerenciamento de 5 para 3% e retirou o Imposto Sobre Serviços (ISS) que era de 2%. Ainda assim, o percentual concedido não foi considerado o ideal pelas empresas.
Vários movimentos sociais se articulam para tentar reverter o aumento. Além de uma ação judicial, desde ontem estão sendo colhidas assinaturas para o Veto Popular. Com o documento é possível revogar a lei que reajustou a tarifa, mas para isso, é preciso da assinatura de 5% do eleitorado aracajuano, o que corresponde a cerca de 20 mil cidadãos e do aval da maioria absoluta dos vereadores.


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