Maioria da bancada sergipana é contra reforma da previdência
Política 09/04/2017 08h21 - Atualizado em 10/04/2017 07h36 |Por Will Rodriguez
Cinco dos oito deputados que compõem a bancada federal de Sergipe em Brasília já se posicionaram contra a Reforma da Previdência, proposta pelo governo Temer, que modifica as regras para aposentadoria no país.
Em resposta a um questionário do jornal o Estado de São Paulo, a maioria dos parlamentares sergipanos indicou que não votaria a favor da proposta na forma como foi enviada pelo governo. Dois deputados não foram encontrados e um não quis se posicionar (veja abaixo).
Também foi dada a opção de que os deputados fizessem quatro ressalvas ao texto proposto pelo presidente Michel Temer: em relação à idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de mulheres e homens, à regra de transição e à exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral. Entretanto, nenhum dos deputados sergipanos fez observações.
Placar da Previdência – Sergipe
André Moura (PSC) – Não foi encontrado
Laércio Oliveira (SD) - Não foi encontrado
Adelson Barreto (PR) - Não quis responder
Fábio Mitidieri (PSD) - Contra
Fábio Reis (PMDB) – Contra
Jony Marcos (PRB) – Contra
Valadares Filho (PSB) – Contra
João Daniel (PT) – Contra
Mudanças
O relator da Comissão que analisa a matéria na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), já confirmou que seu relatório, a ser apresentado no dia 18 de abril, deve sugerir alterações em cinco aspectos da proposta original enviada pelo Executivo: regras de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada (BPC), previdência de professores e policiais, e pensões.
As mudanças foram pressionadas por parlamentares e impulsionadas pela dificuldade que o governo já notou que enfrentará para conseguir passar o texto sem que seja revisado. Temer já indicou que está disposto a ceder alguns pontos da PEC, mas o mais polêmico, no entanto, que fixa a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, não deverá ser alterado.
Pelas contas do líder do governo no Congresso Nacional, André Moura (PSC), já há votos suficientes para aprovar a reforma na Câmara. O sergipano afirma que a decisão de retirar servidores estaduais e municipais da reforma contribuiu para arregimentar os votos que faltavam entre os deputados da base governista.
Segundo o parlamentar, mesmo flexibilizada, as novas regras vão atingir uma pequena parcela da população. “Reforma da previdência só atinge 12% da população brasileira. A parte mais rica do Brasil. Quem recebe até um salário mínimo, mais de 60% da população, não será atingido pela reforma", defende Moura.


Recursos vão ampliar ações de combate à fome, fortalecer a agricultura familiar e garantir mais proteção social às famílias vulneráveis

Em vídeo publicado, o pastor afirma não ter medo da prisão nem de Moraes

Enquanto vereadores expressam indignação e solidariedade ao pastor, outros defendem a investigação e reforçam que nenhum cidadão está acima da lei

Projeto do "ECA Digital" foi aprovado pela Câmara dos Deputados e segue para o Senado

Texto obriga plataformas a adotarem medidas contra crimes na internet