Nesta terça-feira (03), o candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo (PT), participou de um debate promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe. Durante o evento, que teve como foco o fortalecimento compromissos com o povo aracajuano do estado democrático junto à sociedade, o petista apresentou suas propostas e respondeu, de forma convicta, a uma série de questionamentos. Ele também assinou uma carta-compromisso, ao lado de sua vice, Professora Ana Lúcia, como um pacto pelo desenvolvimento da capital. 

Iran Paccioli/OAB-SE

Seguro de seus objetivos para mudar a realidade vivida por aracajuanos e aracajuanas, Márcio discorreu sobre as problemáticas ocasionadas pela pandemia, e como a covid-19, por conta da pouca ação da administração municipal, tem afetado a população. "Minha posição é totalmente contrária ao atual prefeito. Ele recebeu R$ 153 milhões, gastou apenas cerca de 29%. O povo sofreu. Não fez UTI, não comprou respirador, não fez um auxílio municipal nem apoiou os comerciantes, gerando falência. O trabalhador precisou se arriscar na pandemia, sair de casa e se expor ao vírus para não morrer de fome. Isso é cuidar das pessoas? Enquanto isso, ele gastou R$ 3 milhões em marketing, fazendo propaganda do hospital que não teve uma UTI. Como não lembrar do caso do pai e da filha, que esperaram 6 horas dentro da ambulância por uma vaga de UTI, e acabaram falecendo? Essas vidas poderiam ter sido salvas. Essa pandemia mostrou que tipo de gestor é Edvaldo", afirmou.

E, por falar em cuidado com a população, Márcio ressaltou sobre a importância de um olhar mais sensível às pessoas com deficiência, reforçando a necessidade de políticas públicas de inclusão e mobilidade urbana. "Nós precisamos ter um olhar direcionado às pessoas com deficiência na saúde, educação e na assistência social. As políticas públicas de igualdade e de mobilidade não podem mais esperar. As calçadas de Aracaju são intransitáveis às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O nosso plano de mobilidade engloba essa área. Iremos discutir com toda sociedade e propor mecanismos de acessibilidade", disse.

"Eu me debrucei sobre o problema da educação para pessoas com deficiência auditiva e motora. Nós iremos atuar e combater as distorções existentes, fortalecer o aprendizado e a utilização das LIBRAS. Na gestão Marcelo Déda, a política de inclusão nas escolas era real, com a Professora Ana Lúcia sendo a sua secretária de educação. Nós sabemos como fazer e iremos fazer", acrescentou.

Outro ponto abordado pelo petista teve relação à proteção animal. Biólogo por formação, Márcio afirma que carrega o tema como uma das principais pautas de sua vida. "Aracaju, hoje, tem política zero para o cuidado com os animais. Eu irei organizar o Sistema de Proteção aos Animais, com um endereço oficial dentro da Prefeitura. Vamos criar o Hospital Veterinário e atuar em parceria com ONGs para cuidar dos animais de rua", garantiu.

Obras do PT

Ainda durante sua participação, Márcio relembrou sobre o conjunto de obras executados pelas gestões de Marcelo Déda, na Prefeitura e Governo de Sergipe, e do presidente Lula. "Em Aracaju, as obras mais estruturantes foram todas feitas pelo PT. Ou Déda criou e entregou, ou planejou e deixou as verbas em caixa. Inclusive o bairro 17 de março. O PT mudou a cara de Aracaju, transformou a cidade e transformou vidas. Mas só a obra pela obra não é o principal. Todas as nossas obras tiveram a participação do povo, a opinião do que era prioridade para a comunidade. Foi assim que fizemos uma cidade desenvolvida e da qualidade de vida", comentou.

"Nós precisamos retomar o planejamento da cidade, que foi extinto por Edvaldo. Uma cidade sem planejamento não cresce ordenadamente. As obras que estiverem em andamento, iremos continuar, mas precisamos de um planejamento bem executado para utilizar bem os recursos", complementou.

Transporte Público

Márcio também discorreu sobre a situação vivida pelos moradores que dependem do transporte público da capital. Sobre o assunto, ele assegurou que a licitação é uma ação mais do que necessária. "É emergencial". 

"Aracaju precisa dar um basta. Não dá mais para continuar como está. Aracaju precisa mudar, inverter a prioridade, focar nos que mais precisam. Por isso, nós vamos fazer a licitação do transporte coletivo. O prefeito diz que não faz porque não iniciaram o consórcio. Mas a primeira responsabilidade é de Aracaju. É a capital que precisa tomar a iniciativa. Ele não fez porque não quis", concluiu.

Fonte: Assessoria de Imprensa