Operação Babel pode pressionar aprovação da CPI do Lixo em Aracaju
Política 22/03/2017 15h11 - Atualizado em 22/03/2017 17h31 |Por Will Rodriguez
A denúncia de supostas irregularidades no contrato da empresa Torre com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que voltaram à tona após a operação Babel, pode ajudar a pressionar os vereadores de Aracaju a aprovarem a instauração de uma CPI para investigar a relação contratual do Município com a prestadora de serviço.
Embora o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) tenha maioria no parlamento, na sessão desta quarta-feira (22), vários vereadores defenderam a instalação da CPI sob o argumento de que, se for vetada, vai transparecer o interesse de esconder informações.
“Coloquei a minha assinatura (no requerimento da CPI) por decisão própria, mesmo não tendo sido convidado a fazê-lo. O fiz por consciência e por entender a necessidade de se dar transparência às ações públicas”, justificou o vereador Fábio Meirelles (PPS).
“Agora os senhores vereadores vão se calar covardemente? Eu vou cobrar a abertura da CPI e não vou ficar calado acompanhando o dinheiro público sendo jogado no lixo”, avisou o vereador Cabo Amintas (PTB).
O requerimento da CPI segue em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e há uma expectativa de o parecer final seja levado à plenário para apreciação dos demais parlamentares ainda esta semana.
“A CPI está seguindo o regimento interno da Casa, sendo arcaico ou não”, declarou o vereador Anderson de Tuca (PRTB), presidente da CCJ.
O líder da oposição, Elber Batalha (PSB), autor do requerimento da CPI, já antecipou que, se ela for rejeitada, irá procurar a Justiça. “Sedimentado pelo STF, usando o mesmo caso da Petrobras, que gerou a operação Lava Jato”, justificou.
O prefeito Edvaldo Nogueira ainda não se pronunciou sobre o assunto.


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