Sindicalista denuncia “servidores fantasmas” na Prefeitura de Aracaju
Política 24/04/2018 17h30 - Atualizado em 24/04/2018 18h12 |Por Will Rodriguez e Fernanda Araujo
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernandes, fez hoje (24), na Câmara Municipal, uma denúncia sobre a existência de supostos servidores fantasmas lotados em gabinetes da Prefeitura Municipal. Segundo ele, são funcionários que não exerciam efetivamente a função, sendo remunerados por meio de cargo comissionado.
“No gabinete do prefeito (Edvaldo Nogueira) tem uma pessoa que só em 2017 com CC recebeu mais de R$ 300 mil como servidora, sem ir lá. Na Secretaria de Governo, que não tem 40 birôs, são mais de 240 pessoas nomeadas. E uma porrada de fantasmas”, afirma Nivaldo Fernandes, informando que alguns desses funcionários teriam sido remanejados para outras pastas.
O sindicalista também criticou o gasto da administração municipal com cargos comissionados.
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Procurada pelo F5 News, a Prefeitura de Aracaju disse em relação à quantidade de cargos comissionados que economizou “R$20 milhões por ano em relação à gestão passada, com dados devidamente apresentados ao Ministério Público”.
Já sobre a denúncia de supostos funcionários que não trabalham a gestão da capital sergipana disse que “não há nenhum funcionário comissionado sem trabalhar no gabinete do prefeito. Ao contrário disso, Edvaldo Nogueira ao assumir o cargo de prefeito em janeiro de 2017 identificou a existência de 300 cargos ligados ao gabinete. De pronto, ele procedeu a um enxugamento severo, reduzindo este número para 20 funcionários, que cumprem sua carga horária de trabalho diariamente. O resultado desta diminuição significativa foi a economia anual de R$ 5 milhões no gabinete com pagamento de funcionários”.
A Prefeitura de Aracaju é alvo de uma investigação do Ministério Público Estadual (MPE) por suposto crime de peculato praticado na gestão anterior, de João Alves Filho, entre 2013 e 2016, a partir da contratação de servidores fantasmas.
Segundo a denúncia, centenas de pessoas foram nomeadas, mas nunca trabalharam, deixando um rombo calculado até o final do ano passado em mais de R$ 1,2 milhão nos cofres do Município.


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