TCE recebe de Dória três livros com relatos históricos de Sergipe
Política 27/10/2017 19h01 |O prefeito de São Paulo, João Dória Júnior, entregou nesta sexta-feira (27), ao presidente do Tribunal de Contas de Sergipe, conselheiro Clóvis Barbosa, três obras raras que integram a Biblioteca Mário de Andrade, da capital paulista. O conteúdo das doações é de grande interesse dos sergipanos e contribui para a historiografia do estado.
As obras “Álbum de Sergipe – 1820-1920”, “Álbum photographico de Aracaju” e “Província de Sergipe” foram apresentadas ao público no auditório do Tribunal. Na ocasião, o presidente do TCE explicou aos presentes sobre a importância dos livros e agradeceu a João Dória pelas doações que agora farão parte do acervo da Corte de Contas. O Tribunal compartilhará reproduções com órgãos e instituições ligadas à história e cultura.
“Dória nos agraciou com obras raras que se encontravam na Biblioteca Pública Mário de Andrade e, desde o primeiro momento que o procuramos, foi atencioso e sensível à nossa intenção de trazê-las ao nosso estado, devido à importância que as obras têm para os estudiosos de nossa história e para a nova geração. O acervo vai ficar no Tribunal e vamos distribuir reproduções a diversos órgãos culturais do estado, como o Instituto Histórico Geográfico, a Academia Sergipana de Letras e bibliotecas públicas. Uma oportunidade nos foi dada para conhecermos um pouco mais da nossa história, da nossa formação”, detalhou o presidente.
O conselheiro e ouvidor Carlos Pinna também participou dos esforços para devolver as obras ao seu lugar de origem. De acordo com ele, o jornalista e colaborador do Tribunal, Pascoal Maynard, descobriu a existência das obras em suas pesquisas: “Em uma viagem de férias encontrei com João Dória e tive acesso a esse acervo pouco conhecido, mas que Pascoal já havia me apresentado. Fiquei encantado com o material, que é um pequeno tesouro da história de Sergipe, e Dória, imediatamente se dispôs a doá-lo”, contou.
Dória, que tem em suas raízes familiares sergipanos, sentiu-se honrado pela contribuição que pôde possibilitar aos sergipanos e contou que, logo após o primeiro contato com as obras, buscou resolver os trâmites burocráticos com a Secretaria de Cultura de São Paulo o mais rápido possível para que os três livros pudessem ser entregues ao TCE.
“Estas são obras importantes que foram doadas para os sergipanos conheceram mais da sua história e que pertenciam à Biblioteca Mário de Andrade, que é uma das maiores do país. É com muito orgulho que ofereço, em nome de São Paulo, a reprodução dessas obras aqui para Sergipe porque elas produzem história, o nascimento e o princípio de cidades como Aracaju”.
Sobre as obras
Na apresentação que fez para a edição das publicações, Clóvis Barbosa detalha alguns aspectos dos livros. O “Álbum de Sergipe – 1820-1920”, 333 páginas, de 1920, foi publicado por Clodomir Silva por ocasião do primeiro centenário da emancipação política do Estado. Na verdade, fala de Sergipe desde a doação da terra e colonização, a partir de 1534, aprofundando nos detalhes da história daqueles 100 anos.
Já o “Álbum photographico de Aracaju”, 47 páginas (40 delas de fotografias), edição da Casa Amador, de janeiro de 1931, é uma coletânea de belas imagens da cidade no alvorecer do século XX, com suas localidades, logradouros e prédios históricos, e a arquitetura eclética bem própria das repartições públicas da jovem capital. E há vistas panorâmicas de uma Aracaju ainda no início da sua construção, mas já se desenhando em torno dos seus palácios, casas e praças.
“Mas é a ‘Província de Sergipe’, com apenas 14 páginas, de 1870, a obra que chama mais atenção justamente pelo seu valor histórico. Ali estão provavelmente os dez mais antigos registros fotográficos de paisagens sergipanas, com destaque para o movimentado Porto de Aracaju, que ficava na ‘Foz do Cotinguiba’, ancorado na balaustrada da Rua da Frente”, informa Clóvis Barbosa.
O álbum “Província de Sergipe” não possui autoria conhecida, mas antes de chegar à Seção de Obras Raras e Especiais da Biblioteca Mário de Andrade, da Prefeitura de São Paulo, pertenceu ao paulista Barão Homem de Melo (1.5.1837 – 4.1.1918), que foi presidente das províncias do Ceará, do Rio Grande do Sul e da Bahia.
Fonte: Asscom TCE

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