Por Míriam Donald

O time sergipano de Futebol Americano “Sergipe Bravos” está organizando a segunda edição da ‘Taça Aracaju de Futebol Americano’ que terá início no próximo sábado (19) a partir das 9h, no estádio João Hora, com o jogo de abertura entre a equipe pernambucana “Recife Marineres” e a alagoana “Maceió Marechais”.  À tarde, a partir das 14h, a equipe sergipana estréia contra a equipe potiguar “América Bulls”.

O torneio contará apenas com quatro times da região Nordeste, incluindo o sergipano. O “Maceió Marechais” é formado por clubes alagoanos que acabaram e surge como o time mais jovem do torneio; o time pernambucano “Recife Mariners” é o atual campeão do evento e vice-campeão da Liga Nordestina de Futebol Americano e o “América Bulls”, considerado um dos três melhores times do Nordeste.

Uma novidade para este ano é que, embora seja o segundo evento do gênero realizado na capital, será o primeiro da categoria “Full Pad”, ou seja, com o uso de todos os equipamentos.  O primeiro torneio ocorreu o ano passado quando o time ainda se chamava ‘Aracaju Bravos’, mas devido a uma parceria com o Clube Esportivo Sergipe, a equipe mudou de nome.

Com 40 jogadores dos 17 aos 37 anos de idade, o grupo declara ainda não ter uma visibilidade muito grande, no entanto, está em momento de ascensão. Segundo o jogador e também diretor técnico do time Danilo de Campos, a primeira Taça Aracaju não ofereceu condições apropriadas para o público.  “Em nosso primeiro jogo que aconteceu no Parque Augusto Franco (Sementeira), conseguimos levar cerca de 800 pessoas e não tinha estrutura alguma ao público”, conta Danilo que também fala das expectativas. “Esperamos atingir pelo menos o dobro de público já que esse ano que estamos com uma melhor estrutura, com arquibancada e comercialização de alimentos e bebidas organizados pelo time”, frisa.

Regras

“Basicamente uma batalha por território”. O integrante do Sergipe Bravos, Danilo de Campos, explica as regras do jogo e as dúvidas de um esporte que conquista o seu espaço a cada dia. De acordo com ele, cada equipe pode ter 11 jogadores em campo, que é igual ao Soccer (assim chamado nos Estados Unidos o futebol de campo). “O jogo é basicamente uma batalha por território onde o grupo de ataque e defesa de cada equipe luta para avançar ou impedir este avanço pelo campo até chegar à última linha e converter um “Touchdown” (palavra famosa no vocabulário do esporte), que vale seis pontos”, diz ele.

Ainda de acordo com ele, a equipe tem três chances para alcançar o mínimo de 10 jardas (0,98 m) que tem direito e, caso consiga, a equipe continua com a posse de bola até alcançar a última linha marcando o Touchdown, caso contrário deverá devolver a posse de bola para a equipe adversária. Para isso, o jogador deverá realizar um chute ou tentar a conversão de três pontos acertando um ‘Field Goal’ (o chute entre as traves) com os grupos de jogadores distintos - o de ataque, o de defesa e especialistas - que entram em situações diferentes de jogo. Uma equipe de futebol americano tem em média 40 jogadores.

 

 

 

 

Apoio

O time conta com a o patrocínio de uma empresa, Teprolim Produtos de Limpeza, do Clube Esportivo Sergipe - que cedeu o estádio João Hora para sediar os jogos e um anexo para treinamento, que ocorrem dois dias na semana, desde o mês de fevereiro, daí surgindo o “Sergipe Bravos” - e da Secretaria Estadual de Esportes e Lazer  (Seel) que doará medalhas e troféus.

 

As fotos mostram o primeiro jogo do Sergipe Bravos na categoria "Full Pad" realizado  em Salvador contra a equipe soteropolitana "All Saints"