Farmanguinhos começa a produzir remédio para transplantados
Brasil e Mundo 05/04/2018 13h45 - Atualizado em 05/04/2018 14h36 |O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) finalizou a produção dos primeiros lotes do medicamento tacrolimo, utilizado continuamente por pacientes transplantados de rim e fígado. A medicação era produzida pela indústria privada nacional Libbs Farmacêutica, mas por meio de um acordo de transferência de tecnologia passou a ser produzida por Farmanguinhos, que é vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Mesmo antes de iniciar a produção em Farmanguinhos, a Fiocruz e a Libbs já tinham desenvolvido uma parceria de desenvolvimento produtivo do medicamento que gerou, em cinco anos, uma economia de R$ 980 milhões para os cofres públicos, por tornar a medicação mais acessível aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A expectativa é de que a economia possa ser ainda maior com a continuidade da produção, após o credenciamento de Farmanguinhos na Anvisa como local de fabricação do remédio.
Segundo a Fiocruz, atualmente cerca de 34 mil brasileiros fazem uso do medicamento, que é um imunossupressor, ou seja, reduz a atividade do sistema imunológico para que não haja rejeição dos órgãos após o transplante. São realizados mais de 6 mil novos transplantes de rins e mais de mil de fígado anualmente no Brasil. O tacrolimo é usado por toda a vida de uma pessoa transplantada.
Ainda de acordo com a Fiocruz, espera-se que outros medicamentos da mesma categoria terapêutica passem também a ser produzidos por Farmanguinhos. Um deles é o everolimo, utilizado em pacientes com câncer renal e que, assim como o tracolimo, consta na lista de medicamentos estratégicos do SUS.
Fonte: Agência Brasil


O país teve, em 2024, 5,1 milhões de alunos de graduação em EaD

Decisão foi publicada pelo Departamento do Tesouro americano

Na Assembleia Geral da ONU, outros países também pretendem reconhecer formalmente o Estado da Palestina

Além de favorecer a eliminação de gordura no fígado, chá feito com planta pode melhorar a saúde digestiva e fortalecer o sistema imunológico

Pesquisa nacional mostra alta prevalência de ansiedade, depressão e burnout entre profissionais da medicina