Microcefalia por Zika tem fator genético, afirma pesquisa
Brasil e Mundo 19/02/2018 10h30 |A pesquisa, liderada pela Universidade de São Paulo (USP), examinou 91 bebês de vários estados brasileiros, incluindo nove pares de gêmeos que foram essenciais para a descoberta. Dentre os gêmeos, dois pares – um deles é acompanhado pelo HU-UFS – eram meninas monozigóticas (gêmeas idênticas) e os demais, dizigóticos (gêmeos diferentes). “Sem os gêmeos, não podemos ver a forma como a síndrome congênita se apresenta diante de alguma determinação genética”, destaca Ana Jovina. Os pesquisadores notaram que todas as gêmeas idênticas tinham microcefalia; no caso dos gêmeos diferentes, por sua vez, apenas um par era concordante para a doença. Assim, reforçou-se a hipótese de que um componente genético aumenta o risco de desenvolver a síndrome.
Na conclusão da pesquisa, os cientistas conseguiram relacionar mais de 63 genes com expressões distintas em alguns bebês, gerando uma pré-disposição genética no feto que é posteriormente exposto ao vírus Zika. “Agora que sabemos que algums fetos têm um risco maior de adquirir a microcefalia se forem expostos ao vírus durante a gestação, podemos pensar em políticas públicas para grupos distintos, o que será muito útil no caso de decidir quem tem prioridade para tomar, por exemplo, uma futura vacina”, explica Roque Pacheco.
O artigo científico resultante da pesquisa foi publicado no início deste mês de fevereiro no periódico Nature Communications, um dos mais prestigiosos do mundo. Para ler a publicação (em inglês), clique aqui.
Fonte: Assessoria Ebserh


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