Moradores fazem vigília pelas vítimas do massacre nos Estados Unidos | F5 News - Sergipe Atualizado

Moradores fazem vigília pelas vítimas do massacre nos Estados Unidos
Brasil e Mundo 16/02/2018 11h35 - Atualizado em 16/02/2018 11h55 |


Milhares de pessoas se reuniram nesta quinta-feira (15) em uma vigília em lembrança dos 17 mortos no massacre realizado no dia anterior por Nikolas Cruz na escola de Ensino Médio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida (Estados Unidos).

Tanto jovens como os adultos não escondiam a emoção ao ouvirem o testemunho do pai da menina Jaime Guttenberg, de 14 anos, uma das assassinadas no ataque, que conseguiu falar graças ao encorajamento e frases de apoio que recebeu.

O pai, Fred Guttenberg, explicou emocionado que no ano passado perdeu um irmão vítima de um câncer, doença derivada dos atentados do 11 de setembro de 2001. Pensou, então, que a dor era insuportável, mas afirmou que o que vivia desde a tarde de quarta-feira era infinitamente pior.

"Jamie era a luz da festa", disse, lamentando não se lembrar se tinha se despedido da filha antes dela sair para a escola e não voltar mais para casa.

Por isso disse que as crianças devem entender quando seus pais dizem não a tudo o que pretendem fazer. O objetivo disso é protegê-los e não sofrer a dor de perdê-los, e aos pais, pediu que não percam um dia sem "abraçar e beijar" seus filhos.

Ao lado dele, no palco do anfiteatro ao ar livre do parque Pine Trails, autoridades e líderes religiosos pediram unidade para enfrentar esta enorme tragédia.

Também houve espaço para mensagens de tom político, como "Basta é suficiente" e "NRA deixe de matar nossos filhos", em referência à Associação Nacional de Rifles, o poderoso grupo de pressão a favor das armas e contrário a uma maior regulamentação das mesmas nos EUA.

A experiência em Parkland inevitavelmente remeteu ao que foi registrado a um ano e meio, após o massacre na discoteca gay Pulse, em Orlando, também na Flórida, onde morreram 49 pessoas.

Da mesma forma que então, centenas de pessoas depositaram, ontem, flores e velas em memória dos 17 mortos e tampouco faltaram fotografias de algum dos falecidos, como a de Peter Wang, de 15 anos.

Como naquele julho de 2016 a bandeira do arco-íris se tornou um símbolo da lembrança às vítimas, ontem, a cor de vinho, que caracteriza a escola, predominava nos laços e camisetas. Também foi o que Nikolas Cruz usou para passar despercebido ao entrar no colégio e realizar seu massacre.

Fonte: Agência EFE

Mais Notícias de Brasil e Mundo
Reprodução/Freepik
22/09/2025  15h42 Brasil já tem mais alunos em graduação Ead do que em aulas presenciais
O país teve, em 2024, 5,1 milhões de alunos de graduação em EaD
Gustavo Moreno / STF
22/09/2025  13h47 Governo dos EUA impõe Lei Magnitsky à mulher de Alexandre de Moraes
Decisão foi publicada pelo Departamento do Tesouro americano
Freepik/ Ilustrativa
22/09/2025  09h33 Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado da Palestina
Na Assembleia Geral da ONU, outros países também pretendem reconhecer formalmente o Estado da Palestina
FREEPIK
21/09/2025  17h00 Chá anti-inflamatório de planta comum ajuda a limpar gordura no fígado
Além de favorecer a eliminação de gordura no fígado, chá feito com planta pode melhorar a saúde digestiva e fortalecer o sistema imunológico
Freepick
21/09/2025  13h00 Estudo: mais de 40% dos médicos brasileiros têm transtornos mentais
Pesquisa nacional mostra alta prevalência de ansiedade, depressão e burnout entre profissionais da medicina

F5 News Copyright © 2010-2025 F5 News - Sergipe Atualizado